Reza a sabedoria popular: “no fundo do poço há um alçapão”. Isso significa que tudo sempre pode piorar. Pois é.
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Bolsonaro: A COVID presidencial não me vale um centavo COVID-19: O Brasil vai se acostumando com a tragédia Ou reforma-se a previdência ou Minas morreCrise de alimentos: Bolsonaro que se prepare. E nós, tambémO governo Bolsonaro já se tornou um governo velhoEleição municipal: Kalil com a faca e o queijo nas mãosJair Bolsonaro vem demonstrando ser um rival à altura, talvez melhor, no mau sentido, que a estoquista de vento (sim; Dilma pensou em estocar vento). Sua oratória é tão descabida, tosca e confusa quanto. Sua incapacidade de iniciar e terminar uma frase, idem. E melhor sorte não lhe assiste em cultura e inteligência.
Recolhido no Alvorada, recuperando-se de uma misteriosa e curiosa Covid-19, o presidente cansou de ser bicado por emas ou transmitir “lives” por redes sociais. Decidiu correr para a galera, desta vez, finalmente, usando máscara, e para lá partiu o nosso Capitão Corona. Triunfante, feliz, ergueu, “a la” Carlos Alberto Torres, como se fosse a taça do mundo de 70, sua milagrosa caixinha de cloroquina.
Em êxtase, a plateia saudou a droga e seu vendedor-propagandista disfarçado de presidente da República. Em que pese toda a não-recomendação da comunidade científica mundial, a simbiose religiosa entre pastor e rebanho falou mais alto.
O Brasil trocou de pêlo, mas não perdeu o vício.