O que esperar de um sujeito que oferece cloroquina às emas do Alvorada? De alguém que chamou a maior pandemia da nossa era, de gripezinha? De um mequetrefe qualquer, alçado à presidência da República, que passa os dias brigando até com a própria sombra? O que esperar, enfim, de Jair Messias Bolsonaro? Aquele que sai por aí, recomendando uma droga sem qualquer eficácia comprovada, mas que reluta em comprar uma vacina - que só será comercializada, por óbvio, após as certificações oficiais necessárias - apenas por ter sido negociada por um rival político.
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Um presidente pode muito, mas não pode tudo. Se a vacina chinesa, americana, alemã ou marciana for eficaz e segura, e devidamente aprovada pela Anvisa, o papis do maior vendedor de panetones, em dinheiro vivo, do mundo (Flávio ‘Rachid’ Bolsonaro), pode ir tratando de comprar, sim, senhor, da China, a cura para esse maldito corona, ainda que, para isso, tenha de ‘pagar pau’ para João Doria, outro palanqueiro que explora politicamente a dor e o sofrimento da população, ao menos com a diferença - e vantagem - de não acreditar que a Terra é plana.