Jornal Estado de Minas

OPINIÃO SEM MEDO

Bolsonaro faz política e a gente morre

Conteúdo para Assinantes

Continue lendo o conteúdo para assinantes do Estado de Minas Digital no seu computador e smartphone.

Estado de Minas Digital

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Utilizamos tecnologia e segurança do Google para fazer a assinatura.

Experimente 15 dias grátis

O que esperar de um sujeito que oferece cloroquina às emas do Alvorada? De alguém que chamou a maior pandemia da nossa era, de gripezinha? De um mequetrefe qualquer, alçado à presidência da República, que passa os dias brigando até com a própria sombra? O que esperar, enfim, de Jair Messias Bolsonaro? Aquele que sai por aí, recomendando uma droga sem qualquer eficácia comprovada, mas que reluta em comprar uma vacina - que só será comercializada, por óbvio, após as certificações oficiais necessárias - apenas por ter sido negociada por um rival político.





Essa semana mesmo, em mais um dos ‘freak shows’ que promove, o amigão do Queiroz anunciou um vermífugo - prometido pelo astronauta, ainda em Abril, como a cura para a COVID - como sendo uma droga com 94% de eficiência contra o novo coronavírus. Quem disse? Ele, ora. Ele e um gráfico, ‘chupado’ da internet, mais ‘fake’ que as próprias palavras. Para o maridão da Micheque, mais vale suas mentiras e crenças que remédios certificados por órgãos apropriados. Se morrerem mais dez mil pessoas, que se danem: “um dia, todos nós iremos morrer”.

Bolsonaro subestimou o vírus e as mortes. Desdenhou das vítimas fatais e suas famílias. Provocou aglomerações e fez campanha contra o isolamento. Não usa máscara e não incentiva o uso. É contra a obrigatoriedade da vacinação, seja lá a vacina que for. Implodiu o Ministério da Saúde e por lá colocou um militar submisso e neófito no assunto. Um veradeiro ‘pau mandado’. O que este bobo da corte, travestido de presidente, está fazendo contra o povo, será devidamente apurado, relatado e julgado no futuro. Não pelos eleitores, mas, espero, pela Justiça.

Um presidente pode muito, mas não pode tudo. Se a vacina chinesa, americana, alemã ou marciana for eficaz e segura, e devidamente aprovada pela Anvisa, o papis do maior vendedor de panetones, em dinheiro vivo, do mundo (Flávio ‘Rachid’ Bolsonaro), pode ir tratando de comprar, sim, senhor, da China, a cura para esse maldito corona, ainda que, para isso, tenha de ‘pagar pau’ para João Doria, outro palanqueiro que explora politicamente a dor e o sofrimento da população, ao menos com a diferença - e vantagem - de não acreditar que a Terra é plana.

audima