Os extremos que tomaram conta do Brasil, desde a primeira eleição do corrupto e lavador de dinheiro, Lula da Silva, até os dias de hoje, sob “nova direção” de Jair Bolsonaro e seus brucutus obscurantistas, começam a ganhar concorrentes de peso, que, se Deus quiser - e só Deus mesmo! - poderão atirar as hordas do atraso e do ódio no limbo do ocaso político.
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Bolsonaro é um presidente fraco, refém das redes sociaisBolsonaro faz política e a gente morreCartão vermelho para Guedes e o BrasilBolsonaro mostra-se um fiasco eleitoralBolsonaro, inimigo da corrupção e impunidade. Será?Declarem Bolsonaro reeleito. Poupará muitas vidasEm dia de fúria, Bolsonaro atira para todos os ladosBolsonaro, além de mentiroso, é delinquente moralEm 2018, foi a vez de outro grupo extremista emergir das trevas da discórdia, com maciço apoio de um grupo majoritário, digamos, equilibrado, que apenas desejava apear a cleptocracia petista do poder. Bolsonaro e bolsonarismo não foram eleitos por seus méritos, mas, sim, pela ojeriza da sociedade brasileira aos 14 anos seguidos de lulopetismo.
O Brasil trocou seis por meia dúzia, e ainda que Bolsonaro e seu governo não promovam a generalização da corrupção, mas pequenas doses familiares dela, as demais práticas danosas ao País permanecem inalteradas: corporativismo, aparelhamento do Estado, conivência com malfeitos, sociedade com o Centrão e com políticos como Fernando Collor.
Para piorar, Bolsonaro e sua malta também investem na mesma agenda separatista. Trocaram os (falsos) grupos antagônicos, como “nós x eles”, por outros como “direitistas x esquerdistas”, em que apenas disfarça-se a guerra pelo poder - e dinheiro - em um falso conflito de cunho ideológico. Mentira pura! Temos somente brucutus sequestrando adjetivos.
A parte da sociedade que não compra gato por lebre e não se deixa guiar por falsos mitos, recebeu a alcunha de “isentões”. Para as bestas-feras do atraso, quem não reza cegamente por cartilhas autoritárias, de esquerda ou direita, e pensa com a própria cabeça, é isento. Do quê? Vai ver que de ignorância ou subserviência doentia. Para as bestas, isso é demérito.
Uma ótima e alentadora notícia é a possível união entre Sergio Moro e Luciano Huck para a disputa presidencial em 2022. Melhor ainda é a hipótese de uma frente ampla, de centro, com o apoio de nomes expressivos como Luiz Henrique Mandetta, Rodrigo Maia, Paulo Hartung e, até mesmo (ainda que muito difícil) João Doria. Tremei, extremistas bocós!
Em se confirmando tal possibilidade, o favoritismo atual do amigão do Queiroz escorre ralo abaixo. As esquerdas, representadas ou pelo lulopetismo ou pelo mais retrógrado e agressivo pensamento do Clã Gomes, teriam enorme dificuldade em emplacar o eterno discurso contra o liberalismo, em favor do estatismo e supostamente contrário ao autoritarismo.
São tantas e tamanhas más notícias; tantas e tamanhas agressividade e estupidez infestando as redes sociais e rodas de amigos; tantas e tamanhas barreiras a um projeto verdadeiro de social democracia; tantas e tamanhas péssimas escolhas nos últimos anos, que seria maravilhoso assistir a uma novidade destas. Já estou na torcida.