A alta popularidade do presidente Jair Bolsonaro não vem sendo transferida, ao menos sob a forma de intenção de voto, aos candidatos que apoia nestas eleições municipais.
Das três mais importantes disputas a prefeito, Bruno Engler (PRTB), Marcelo Crivella e Celso Russomano (Republicanos), respectivamente de Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo, vêm apresentando desempenho pífio - como no caso de Engler, com inexpressivos 3% - ou poucas chances de vitória.
Das três mais importantes disputas a prefeito, Bruno Engler (PRTB), Marcelo Crivella e Celso Russomano (Republicanos), respectivamente de Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo, vêm apresentando desempenho pífio - como no caso de Engler, com inexpressivos 3% - ou poucas chances de vitória.
Em outras capitais importantes, como Manaus, Porto Alegre e Recife o quadro tampouco é mais favorável ao “mito”. Na capital do Amazonas, Coronel Menezes (Patriota) conta com meros 5% nas pesquisas eleitorais. No sul, Manuela D'ávila (PCdoB) - mulher e comunista, para o desespero dos cabras machos da extrema direita - lidera a corrida ao Paço Municipal, às margens da esquina do Guaíba com o Jacuí. Já na Veneza brasileira, a surra é ainda maior, com socialistas e petistas dividindo a liderança.
Em Salvador e Curitiba, o cenário é o mesmo. O único candidato alinhado com o amigão do Queiroz que lidera uma pesquisa nas grandes capitais é Capitão Wagner (PROS), que disputa a prefeitura de Fortaleza. Contudo, Wagner não se apresenta como “candidato de Bolsonaro”. Nem sequer cita o presidente em suas propagandas eleitorais. Ao que parece - ao menos até o presente momento - ser apresentado como “parça” do marido da Micheque, ops! Michelle, não traz muitos votos, não.
Nosso Capitão Cloroquina saltou de uma impopularidade recorde a presidentes em início de mandato para a crista da onda popular, em plena pandemia do novo coronavírus. É claro que não foi sua conduta irresponsável, beirando a psicopatia, a responsável pela subida da sua aprovação, mas, claramente, o auxílio emergencial de R$ 600, proposto e aprovado pelo Congresso Nacional. Nunca é demais lembrar que, com endosso presidencial, o Posto Ipiranga (ainda é?) queria destinar apenas R$ 200 por três meses.
Antes de cair em desgraça, o corrupto e lavador de dinheiro, Lula da Silva, era um cabo eleitoral imbatível. Não à toa, emplacou na Presidência da República uma senhora que saudava a mandioca e sonhava em estocar vento. Como um “Midas” eleitoral, o chefe de quadrilha - segundo definição do MPF - transformava em políticos os ungidos que tocava. Muita gente chama o momento extraordinário em que vivemos de bolsonarismo, e o equipara ao lulismo. Besteira.
Particularmente, discordo de tal afirmação e comparação. Não há bolsonarismo; há um fenômeno frágil e passageiro em que, atordoados e revoltados, parte dos eleitores encontrou, em um destrambelhado caminhão sem freios, a única alternativa para encerrar o nefasto ciclo cleptocrata comandado por Lula e o PT.
Bolsonaro conseguirá, no máximo, transferir votos aos bolsokids. Talvez até consiga a reeleição. Mas jamais será, para o bem ou para o mal, o que foi o ex-presidiário petista. Muito menos terá o mesmo poder e por tantos anos.
Bolsonaro conseguirá, no máximo, transferir votos aos bolsokids. Talvez até consiga a reeleição. Mas jamais será, para o bem ou para o mal, o que foi o ex-presidiário petista. Muito menos terá o mesmo poder e por tantos anos.
Salvo, é claro, se o cabo e o soldado do Bananinha - como é mesmo? - acabarem com a saliva e partirem para a pólvora.