Eleição após eleição, mandato após mandato, legislatura após legislatura, o Brasil troca de pólo fascistóide como quem troca sua roupa íntima, e segue aprisionado em uma espécie de “looping” autoritário, que insiste em não terminar.
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A sociedade brasileira, farta de invasões, depredações e violência contra quaisquer tipos de oposição, acabou acreditando em um “projeto liberal” que prometia justamente salvar o Brasil da crescente ameaça fascista latino americana.
Hoje, resta claro e evidente que o bolsonarismo nada mais é que mero fascismo de extrema direita. Seus ideais e práticas são idênticos aos do lulopetismo mais aguerrido, e dia sim, dia também, investe forte contra a democracia.
Não aceita oposição e divergência; não tolera minorias não alinhadas; cultua o líder como a um semi deus; despreza as leis e a Constituição; acredita em um povo servil, e pensamento único, como sustentação de governo.
Cenas de agressões covardes contra opositores políticos eram comuns nos tempos de CUT e de MST fortes. Ataques à imprensa e a jornalistas eram fartos e corriqueiros, e quase sempre incentivados e financiados pelo governo petista.
Agora eu lhes pergunto: qual a diferença entre o que ocorria e o que ocorre hoje? Em que o bolsonarismo se diferencia do lulopetismo no tema democracia x fascismo? Que eu saiba, só nas cores, pois a defesa fanática é igual.
Os ataques à imprensa continuam vigorosos e financiados pelo governo de turno. Agressões físicas e verbais são tão ou mais comuns que antes. A intolerância e a mentira seguem como combustível para a cisão da sociedade; nós x eles.
Comparem os discursos mais raivosos de proeminentes petistas como José Dirceu, Lula e Gleisi Hoffmann, dentre outros, com os de bolsonaristas-raiz, como o deputado preso nesta semana e outros da mesma espécie de fascistoides.
No final do dia, acabamos trocando o proto ditador fascista e corrupto e lavador de dinheiro, Lula da Silva, por outro proto ditador fascista e parceiro de milicianos, Jair Bolsonaro. E, de quebra, ganhamos uma nova cepa de cretinos.
Agora os tais “petralhas” já têm companhia à altura: os “bolsominions”. É uma pena não ser possível colocá-los todos - no mesmo espaço e tempo - para se entenderem conforme suas regras e comportamentos. Seria maravilhoso.