O presidente Bolsonaro demitiu Roberto Castello Branco e nomeou mais um militar para um alto escalão do governo (a Petrobras, de certa forma, é o governo). O motivo é o mesmo das demissões de Mandetta e de Teich: autoritarismo, populismo e muita burrice! O amigão do Queiroz não suporta independência e competência ao seu redor; só subserviência.
Eis o nível do executivo que a Petrobras perdeu para satisfazer os caprichos ignorantes de Jair Bolsonaro: pós-doutorado pela Universidade de Chicago, diretor no Banco Central e na Vale, membro do Conselho de Administração da Petrobras e diretor no Centro de Estudos em Crescimento e Desenvolvimento Econômico da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Castello Branco foi um dos principais responsáveis pela recuperação da Petrobras após a hecatombe lulopetista que saqueou e destruiu os cofres da empresa. A demissão foi motivada pela tentativa de Bolsonaro de intervir na política de preços da companhia, exatamente como fez Dilma Rousseff, a estoquista de vento que quebrou o País.
Seu substituto será o general da reserva Joaquim Silva e Luna, atual presidente da Usina Bi-Nacional de Itaipu, que tem como predicados uma pós-graduação em Política, Estratégia e Alta Administração do Exército pela Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, e outra, pela Universidade de Brasília, em Projetos e Análise de Sistemas.
O pai do senador das rachadinhas rasga mais uma de suas máscaras fajutas; a de liberal. Já havia rasgado outras; a de implacável combatente da corrupção, e a de político que não aceitaria o “toma lá dá cá”.
Se o novo general for tão competente quanto Eduardo Pazuello, o maníaco do tratamento precoce, é bom corrermos ao posto de gasolina mais próximo, pois só teremos álcool, diesel e gasolina daqui a uns 180 dias, no mínimo. Até lá, nós teremos que encher os tanques com cloroquina e ivermectina.
Mas tudo bem! Osmar Terra e Olavo de Carvalho já garantiram que funciona.