Em tempos em que o debate político se tornou mera briga de torcidas e palco para tudo, menos proatividade e proficiência em busca de um País melhor, sobram ofensas e faltam boas ideias.
No campo das ofensas, a moda atual é adjetivar os eleitores, digo torcida, de um lado e do outro, de gado. E aí, cabe de boi a jumento, passando por porcos e emas. Ops! Falha minha; as penosas são exclusividade do devoto da cloroquina.
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Vacinas: só há um culpado, Jair BolsonaroAs vacinas estão no fim, e Bolsonaro tenta disfarçarCOVID-19: um mês triste e evitávelA estupidez de Bolsonaro mata o paísBolsoLula: metade do Brasil 'se mata' por elesNoves fora o motivo para tamanha diferença entre o número de fábricas de vacinas humanas e de animais, e a reportagem retrata muito bem a situação e as razões, não deixa de ser uma espécie de piada pronta o título da matéria: “Brasil tem quase 30 fábricas de vacina para gado e só 2 para humanos”.
Com um rebanho total estimado em cerca de 200 milhões de cabeças de gado bovino, fora suínos, equinos e aves, além de animais domésticos, é certo que a demanda por vacinas é gigantesca no País.
Mas já adentrando ao terreno da briga política, e já arrumando encrenca com os dois maiores rebanhos, perdão, grupos políticos opositores (lulistas e bolsonaristas), estimados em 45% do eleitorado nacional, aproximadamente 65 milhões de bois, jumentos e afins, perdão mais uma vez!, quero dizer, de brasileiros, até que a proporção entre fábricas de vacinas humanas, e de animais, está bem adequada.
Mas há que se levar em conta um detalhe: uma das raças da espécie bovina, notadamente os bolsonaristas, divididos em bolsominions e bolsoloides, não precisará de imunização, já que o dono do curral é um antivacinas convicto. Assim, cerca de 30 milhões de cabeças devem ser excluídas da conta. Essa raça já vem com imunidade de fábrica e garantia de 8 anos ou mais. São totalmente imunes à realidade e ao bom senso. Múúú...