Que Jair Bolsonaro, o verdugo do Planalto, não é hábil na arte do raciocínio lógico e na condução das palavras, todos nós sabemos muito bem. Perto dele, Dilma “Estoquista de Vento” Rousseff se torna uma brilhante oradora.
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Sim, o devoto da cloroquina, sabe-se lá por que, imagina que cabe a um ministro do Supremo dar andamento a um processo de impeachment que tramita no Senado. Mesmo para os padrões de ignorância de Bolsonaro, isso é um espanto.
O pai do senador das rachadinhas e da mansão de 6 milhões de reais estava visivelmente “fora da casinha”. Cobrou também, do ministro do STF, que determine uma CPI para apurar supostos desvios de dinheiro de governadores e prefeitos.
Ora, como poderia o Supremo fazer as vezes das assembleias estaduais e câmaras municipais? Se desvios houve, que deputados e vereadores, dos estados e municípios, façam o que estão fazendo alguns senadores e investiguem, ué.
Bolsonaro também acusou o ministro de ativismo político e politicalha. Se cumprir a Constituição é isso, como o presidente classificaria Rodrigo Pacheco, o presidente do Senado? Apesar de preenchidos todos os requisitos legais, ele se recusava a abrir a CPI.
O presidente chegou a lembrar da atuação de Barroso como advogado de defesa de Cesare Battisti, o terrorista italiano protegido pelo lulopetismo, para denegrir o ministro. Falou aquele cuja esposa é receptora de cheques de milicianos, vejam só.
O maníaco do tratamento precoce estava tão perdido, mas tão perdido, que resolveu até se lembrar de “tanta gente morrendo no País”. É sério! Falou em “defesa da vida”. Pô, presida, deixe de mimimi! Afinal, o senhor não é coveiro. E se tem gente morrendo, e daí?
Desse jeito, logo, logo o senhor vai dizer que vacinas são seguras, que usar máscara é bom, que não devemos promover aglomerações, que cloroquina não salva vidas e que Covid-19 não é apenas um resfriadinho, uma gripezinha. Você é o mito, pô! Esqueceu?