Não, meus caros e minhas caras. Não é uma ponte Rio-Niterói ou outra grande obra da engenharia brasuca. É uma ponte simples, comum, destas que ligam o nada a lugar nenhum.Chama-se Abunã, transpõe o Rio Madeira e liga o Acre a Rondônia.
A importância desta obra para o País é simplesmente nenhuma. Quem tem muito a comemorar são o Acre e os acreanos, até então isolados e apenas alcançados por balsas; e Rondônia. A obra, se muito, deveria ser inaugurada e comemorada por seus governadores.
Mas em terra de cego quem tem olho é rei. Um País que cultua populistas idiotas como o Brasil, sejam de esquerda ou de direita, e que acredita que obras públicas são favores, não obrigações; que são presentes de políticos, e não custeadas por impostos, precisa de pão e circo.
Jair Bolsonaro, o verdugo do Planalto, arregimentou um séquito de puxa-sacos e “personalidades” que rezam sua cartilha ideológica, como o ex-piloto de Fórmula 1, Nelson Piquet, e o “véio da Havan”, Luciano Hang, e partiu para um regabofe de inauguração.
A obra foi iniciada em 2015. Só isso bastaria para ser motivo de vergonha, e não de orgulho. Como “filho feio não tem pai”, ficou esquecida, mas tão logo concluída começou a disputa pela paternidade, e Gleisi Hoffmann, a presidente nacional do PT, subiu nas tamancas.
A deputada federal declarou que “Bolsonaro apropria-se de obra que não é sua”, e que “em 2018, 85% dos gastos já tinham sido feitos”. Seria importante saber se os números apresentados incluem ou não as costumeiras propinas petistas, né, dona Gleisi Hoffmann?
Assim, temos o seguinte: um governo populista que, na falta do que apresentar, se vangloria de não roubar e inaugura até sinalização de estrada de terra, enquanto a oposição, que fez tudo o que fez - e também tudo o que não fez - reclama quando entrega-se o que não entregou.
De qualquer maneira, a obra não é de Bolsonaro ou de Dilma, mas da sociedade que pagou para tê-la; de preferência no prazo correto e sem superfaturamento. Ao disputarem uma ponte insignificante que demorou seis anos para ficar pronta, PT e Bolsonaro mostram toda grandeza da nossa pequenez política.
A importância desta obra para o País é simplesmente nenhuma. Quem tem muito a comemorar são o Acre e os acreanos, até então isolados e apenas alcançados por balsas; e Rondônia. A obra, se muito, deveria ser inaugurada e comemorada por seus governadores.
Mas em terra de cego quem tem olho é rei. Um País que cultua populistas idiotas como o Brasil, sejam de esquerda ou de direita, e que acredita que obras públicas são favores, não obrigações; que são presentes de políticos, e não custeadas por impostos, precisa de pão e circo.
Jair Bolsonaro, o verdugo do Planalto, arregimentou um séquito de puxa-sacos e “personalidades” que rezam sua cartilha ideológica, como o ex-piloto de Fórmula 1, Nelson Piquet, e o “véio da Havan”, Luciano Hang, e partiu para um regabofe de inauguração.
A obra foi iniciada em 2015. Só isso bastaria para ser motivo de vergonha, e não de orgulho. Como “filho feio não tem pai”, ficou esquecida, mas tão logo concluída começou a disputa pela paternidade, e Gleisi Hoffmann, a presidente nacional do PT, subiu nas tamancas.
A deputada federal declarou que “Bolsonaro apropria-se de obra que não é sua”, e que “em 2018, 85% dos gastos já tinham sido feitos”. Seria importante saber se os números apresentados incluem ou não as costumeiras propinas petistas, né, dona Gleisi Hoffmann?
Assim, temos o seguinte: um governo populista que, na falta do que apresentar, se vangloria de não roubar e inaugura até sinalização de estrada de terra, enquanto a oposição, que fez tudo o que fez - e também tudo o que não fez - reclama quando entrega-se o que não entregou.
De qualquer maneira, a obra não é de Bolsonaro ou de Dilma, mas da sociedade que pagou para tê-la; de preferência no prazo correto e sem superfaturamento. Ao disputarem uma ponte insignificante que demorou seis anos para ficar pronta, PT e Bolsonaro mostram toda grandeza da nossa pequenez política.