Se o marido da receptora de cheques de milicianos irá ou não vencer as eleições de 2022, isso nem eu nem ninguém, hoje, pode dizer. Mas, como é bem provável que irá, sim, perder, é bom não deixarmos para a última hora o planejamento legal e democrático em caso de insurreição bolsonarista pela derrota.
Leia Mais
3ª via para quê? 52% acreditam que Lula e Bolsonaro combatem a corrupçãoInsuportáveis: Lula quer manter os Correios e Bolsonaro, criar outra TVEleições 2022: as propostas de Lula, Bolsonaro e Ciro para o BrasilNem Lula nem Bolsonaro, muito antes pelo contrárioRicardo Salles, ministro xodó de Bolsonaro, é alvo da PFPara o verdugo do Planalto, o único resultado honesto da eleição presidencial de 2022 será o que lhe dê a vitória. Do contrário, será fraude. Sendo assim, é melhor cancelar as eleições e já declarar o devoto da cloroquina como presidente reeleito, ou então, “Jairmos” nos preparando para a guerra civil prometida.
O pai do senador das rachadinhas e da mansão de 6 milhões de reais vive em uma realidade paralela, todos nós estamos cansados de saber. Para ele e sua grei, existem apenas bolsominions e robôs de redes sociais. As pesquisas que indicam sua queda são todas falsas; “a verdade está nas ruas”.
As ruas que o amigão do Queiroz não vê se encontram nas favelas, nas cidades de menor tamanho e maior pobreza, nas casas de milhões de trabalhadores que não têm o menor tempo, interesse e saco para passar o dia defendendo políticos que não tornam suas vidas nem mais baratas nem mais seguras.
Para o maníaco do tratamento precoce, o chiqueirinho do Alvorada representa o povo. As visitas programadas a redutos eleitorais representam o povo. As tias e tios de meia idade para cima, que predominam nas manifestações a seu favor, é que representam o “povo brasileiro”. O resto… mas que resto?
Contudo, para a sorte do País - ou azar, já que a alternativa posta não é nem um pouco melhor! - o Brasil não se resume à bolha bolsonarista, e a maior parte dos brasileiros parece não concordar nem estar disposta a aturar mais quatro anos de negacionismo, incompetência, autocracia e estupidez.