Militar acostumado a odiar ditaduras socialistas, e ex-ministro de um governo que prometeu “varrer o comunismo da face do Brasil”, o general-fantoche do verdugo do Planalto, respectivamente os senhores Eduardo Pazuello e Jair Bolsonaro, deu mostras de que não há limite para o cinismo e a hipocrisia quando os objetivos são negar os fatos e mentir de forma vergonhosa.
Durante depoimento na CPI da COVID, “Pesadelo” citou de forma efusiva, como bons exemplos no combate ao novo coronavírus, duas das mais conhecidas e demonizadas ditaduras do mundo pelos bolsonaristas e seus ultra-fanáticos: China e Cuba. O sabujo-ainda-em-exercício declarou que: “29 países do mundo, entre eles Coréia do Sul, China e, vejam!, Cuba, adotaram a cloroquina”.
O militar simplesmente está emporcalhando a já combalida imagem do Exército brasileiro ao mentir de forma tão desavergonhada como vem fazendo desde o início da sessão que ainda ocorre no Senado Federal. Já mentiu sobre recomendação de cloroquina, falta de oxigênio, aplicativo do Ministério da Saúde, compra de vacinas, subserviência ao presidente e distanciamento social.
Menos pior que foi proibido pelo alto comando do Exército de comparecer à CPI trajando farda. Imagine a desonra para os militares dignos serem associados a um incompetente, lambe-botas de ex-capitão reformado e mentiroso como é este senhor. Bolsonaro está conseguindo destruir, além do Brasil e a vida de milhares de brasileiros, a imagem das Forças Armadas sempre que recruta para o governo oficiais da estirpe de Pazuello.