De cada cem palavras pronunciadas por Jair Bolsonaro, o verdugo do Planalto, apenas uma ou duas, se muito!, não são palavrões, ofensas e mentiras. E, claro, cloroquina, comunista, imprensa e tratamento precoce.
O parça do Queiroz é uma usina de impropérios, falácias e ignorância extrema. E nesse domingo (23/5), no Rio de Janeiro, em mais um ato criminoso e premeditado de disseminação do novo coronavírus, o bilontra mandou ver.
Ao sair para um ‘rolezinho’ pela cidade maravilhosa com milhares de motoqueiros, o pai do senador das rachadinhas e da mansão de seis milhões de reais parou para discursar em um circo, digo, palanque armado no Aterro do Flamengo.
Ao lado do general-fantoche-bibelô-sabujo-capacho-fujão-amarelão-mentiroso e ex-ministro da Saúde (??) Eduardo Pazuello, ambos sem máscaras, obviamente, o homicida negacionista anunciou: “estamos no final da pandemia”.
Bem, em 12 de abril de 2020, este mesmo idiota disse: “quarenta dias depois, está começando a ir embora a questão do vírus”. Nos três meses seguintes atingimos o pico da pandemia no ano, e 90 mil pessoas morreram por Covid-19.
Já em 13 de novembro de 2020: “agora tem essa conversinha de segunda onda”. Em dezembro, o número de mortes saltou 65%, com 22 mil vítimas fatais, e deu a largada para, sim, a segunda onda, que de conversinha não teve nada.
Se você faz parte daqueles que ainda acreditam, seguem e idolatram este cretino, te desejo boa sorte diante da iminência da terceira onda que está por vir. Se tudo ocorrer com dantes, o Brasil chegará ao fim do ano com mais de 750 mil mortos.
Mas “e daí”, né? Ninguém aqui é “coveiro”. Temos de continuar a “enfrentar o vírus de peito aberto”, já que “todo mundo morrerá um dia”. Nada de “mimimi”, pois isso é coisa de “maricas” e de “idiotas” que “vão ficar chorando até quando?”.