Jornal Estado de Minas

OPINIÃO SEM MEDO

Dilma avisou: ninguém vai ganhar ou perder; todos vão ganhar e perder

Eu não sei que diabos os brasileiros fizeram para merecer essa troca infindável de desastres políticos na Presidência da República. Ou melhor, eu sei, sim. Ou não nos importamos com a política ou a tratamos como futebol. E a cada nova eleição fazemos questão de manter as coisas no devido lugar.






Mas sejam lá quais forem nossos maiores pecados, convenhamos que quase 20 anos de Lula, Dilma e Bolsonaro é um castigo exagerado para qualquer pecador. E pelo andar da carruagem, a punição não irá cessar, não. Ou o meliante de São Bernardo ou o verdugo do Planalto continuarão o açoite.

A vertiginosa queda do amigão do Queiroz em todas as mais recentes pesquisas eleitorais indica sua fragorosa derrota para o líder da quadrilha do Petrolão, Lula da Silva, segundo o MPF (Ministério Público Federal). O que seria uma excelente notícia, reveste-se de pura tragédia; aconteça ou não.

É simplesmente vital (no sentido de vida mesmo) para o País a derrota do devoto da cloroquina. Mais quatro anos deste proto ditador homicida psicopata no poder enterrarão o Brasil de vez. Seremos sepultados como resíduo nuclear, a dezenas de metros de profundidade, sob toneladas de concreto.





Mas a troca, pura e simples, do pai do senador das rachadinhas e da mansão de 6 milhões de reais pelo pai dos Ronaldinhos (Lulinha e Luleco) restará em um pouco menos de conturbação antidemocrática, é verdade, mas na continuidade de tudo o que há de pior em termos morais e políticos no País.

Perdendo ou ganhando, Lula já ganhou. Não será condenado novamente e voltou ao trono de Rei das esquerdas. Assim como, perdendo ou ganhando, Bolsonaro já ganhou também. Deixou de ser o reles deputado obscuro que foi por 30 anos e se tornou um dos dois maiores líderes políticos do Brasil.  

Dilminha ‘saudadora da mandioca’ Rousseff tinha toda razão: "Quem ganhar ou quem perder, nem quem ganhar nem quem perder, vai ganhar ou perder. Vai todo mundo perder”. Eles - os políticos - irão sempre ganhar, perdendo ou não. E nós - os otários - iremos sempre perder, ganhando ou não.

audima