Jornal Estado de Minas

OPINIÃO SEM MEDO

Nem Lula nem Bolsonaro, muito antes pelo contrário



Jair Bolsonaro, o verdugo do Planalto, venceu as eleições de 2018, sem contudo descer do palanque. Não se permitiu nem comemorar a vitória, e continuou firme na campanha eleitoral de… 2022!

Ao tomar posse, espalhou seus perdigotos de ódio e de preconceito contra tudo e todos que não faziam parte do seu resumidíssimo conceito de mundo. Esquerdas, então, nem se fala, coitadas (coitadas nada!)

De lá para cá, a personagem patriótica, proba, liberal e mítica propagandeada nas redes sociais, se desfez como gelo sob o sol. O amigão do Queiroz, hoje, conta apenas com a horda mais fanática e burra.





LULA

Leia também: Lulismo sofistica discurso para evitar 'falsa simetria'

Lula da Silva, o meliante de São Bernardo, igualmente jamais desceu do palanque eleitoral. Tão logo findou o segundo mandato, antessala do desastre que explodiu no colo de Dilma, iniciou nova campanha.

Como é sabido, não fosse o gosto pelo Poder, que adquiriu a nossa estoquista de vento, o líder da quadrilha do petrolão, conforme o MPF, voltaria ao ‘reinado’ ainda em 2014. Afinal, esse era o combinado.

Frustrado o plano, Lula assistiu, de camarote e feliz, sua cria destruir o Brasil. E não fossem os desdobramentos da Operação Lava-Jato, o bilontra petista teria retornado à Presidência em 2018.





2022

Uma nova tragédia eleitoral, com consequências imprevisíveis para o País, se mostra cada vez mais próxima. Ao que tudo indica, as almas gêmeas do que há de pior na política duelarão pelo Planalto.

Corrupção, fisiologismo, atraso, compadrio, populismo, irresponsabilidade fiscal e toda sorte daquilo que não presta continuarão dando as cartas em Brasília; e logo mantendo tudo exatamente como está.

Se o futuro não é certo, ao menos o desenho do momento nos aponta para esse abismo. Engessados estão cerca de 50% dos eleitores brasileiros, divididos pelo tipo de idolatria que cada rebanho prefere.





TERCEIRA VIA

Mas há, sim, espaço para uma candidatura alternativa que aponte um caminho oposto ao destes dois trastes; Lula e Bolsonaro. Tão logo apareça o nome - e a ideia -, se aparecer, precisará de todo nosso apoio.

Nosso? Sim, cara pálida! Pois é para você que eu escrevo, não para os ignorantes rábicos do bolsonarismo e do lulopetismo. Somos nós, a parcela independente do eleitorado, que iremos decidir o destino do Brasil.

Os eleitores de Lula não mudarão de lado. Os de bolsonaro, também não. Juntos são majoritários, mas separados são minoria. Uma candidatura que (nos) leve em bloco baterá qualquer um dos dois no segundo turno.





ENCERRO

Ao contrário dos Estados Unidos da América, onde apenas dois partidos disputam com chances a Casa Branca, por aqui há espaço para mais candidaturas. Não há por que permitir a polarização entre o ruim e o péssimo.

Ao ‘bater’ tanto no pai do senador das rachadinhas e da mansão de 6 milhões de reais, bem como no pai dos Ronaldinhos dos negócios, não tento convencer nem minions nem petralhas dos seus erros; são casos perdidos.

Minha missão aqui, pois é como encaro, é tentar mostrar o quanto essa gentalha prejudica nossas vidas. Mostrar o quanto é necessário nos livrarmos dessa falsa falta de alternativas. É quase implorar para que votem bem.

audima