Jornal Estado de Minas

OPINIÃO SEM MEDO

Bolsonaro e CBF exalam o mesmo chorume



O Clã das Rachadinhas não conhece harmonia e respeito ao contraditório. Para o verdugo do Planalto e seus pimpolhos delinquentes, ou há submissão total ou guerra. O alvo, agora, são Tite, treinador da Seleção Brasileira, e os jogadores. 





Flávio Bolsonaro, o senador das rachadinhas e da mansão de 6 milhões de reais, disse que Adenor Leonardo Bachi, o Tite, é “um puxa-saco de Lula”, o meliante de São Bernardo. 

Já os bolsoloides da internet, sob o toque do berrante do Carluxo, estão chamando Tite de - adivinhem? - “comunista”. Tudo porque treinador e jogadores estão se recusando a disputar a Cova América, ops!, Copa América, no Brasil

Bolsonaro e bolsonarismo, que já sequestraram a camisa da CBF, agora investem contra a própria máfia, digo entidade, que usurpa o futebol brasileiro. E não sem razão, já que gente enrolada com a Justiça é o que não falta por lá. 





Os últimos presidentes, Ricardo Teixeira, José Maria Marin e Marco Polo Del Nero, tiveram anos bem intranquilos à frente da Confederação Brasileira de Futebol. Todos foram parar ou atrás das grades ou atrás da mesa de réu criminal. 

A CBF é um prato pra lá de cheio para uma família tão acostumada com milicianos, peculato e funcionários fantasmas. Aliás, com o afastamento de Rogério Caboclo, atual presidente da entidade, por assédio sexual, bem que Bolsonaro poderia emplacar o Queiroz no lugar. 

Se os jogadores tiverem vergonha na cara e um pingo de respeito pelos brasileiros, darão uma bela de uma banana para os bananas e, havendo mesmo o torneio em Banânia, que seja sem a presença da seleção canarinho. 

Se o governo homicida e seus assassinos querem mais mortes por Covid, que não incluam nossos atletas no rol de seus agentes do crime. Até porque o presidente é autossuficiente e não precisa de mais ajuda para tanto.




audima