Jornal Estado de Minas

OPINIÃO SEM MEDO

Eleições 2022: as propostas de Lula, Bolsonaro e Ciro para o Brasil

 

Sabem por que, além de outros 748 bilhões de motivos, o Brasil não dá certo? Por que entra governo e sai governo e nada muda? Simples. Porque há um enorme e repetitivo deserto de ideias e planos para o País.





 

Nas últimas eleições, por exemplo, o que se debateu de propostas? O que nos foi apresentado como plano de governo (real, e não de papel)? Nada. Por ninguém. A principal meta não foi construir, mas destruir. O adversário.

 

Bolsonaro prometeu destruir as esquerdas. Haddad prometeu destruir Bolsonaro e limpar o nome do meliante de São Bernardo. Ciro não prometeu nada e, como de costume, apenas ofendeu todo mundo. E foi para Paris.

 

Em 2014, ocorreu o mesmo. O PT destruiu Marina. Aécio tentou destruir Dilma. E Ciro, bem, Ciro apenas ofendeu todo mundo. E assim foi em 2010, 2006, 2002. A cada eleição só mudam - às vezes - os nomes.





 

Lula venceu, pela primeira vez, amaldiçoando Fernando Henrique e o Plano Real. Depois, venceu convencendo a população que Alckmin iria vender o Brasil. Dilma venceu Serra dizendo que o PSDB iria acabar com o Bolsa Família.

 

Daí, Dilma, novamente, venceu ameaçando o País com a fome caso Marina fosse a presidente, e com o mesmo disco arranhado do fim do Bolsa Família caso Aécio viesse a ser eleito. Ou era ela, ou o fim do Brasil.

 

Estamos a pouco mais de um ano das eleições de 2022, e os três candidatos já declarados - e em campanha - Ciro, Lula e Bolsonaro, repetem o mesmo modelo de sempre: nada de propostas, tudo de ofensas.

 

Bolsonaro xinga LulaLula xinga BolsonaroCiro xinga Lula e Bolsonaro. A política brasileira se faz destruindo, nunca construindo.Tudo o que importa é vencer, custe o que custar. O futuro do País? Bobagem. A Deus pertence.