Sabem por que, além de outros 748 bilhões de motivos, o Brasil não dá certo? Por que entra governo e sai governo e nada muda? Simples. Porque há um enorme e repetitivo deserto de ideias e planos para o País.
Nas últimas eleições, por exemplo, o que se debateu de propostas? O que nos foi apresentado como plano de governo (real, e não de papel)? Nada. Por ninguém. A principal meta não foi construir, mas destruir. O adversário.
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Em 2014, ocorreu o mesmo. O PT destruiu Marina. Aécio tentou destruir Dilma. E Ciro, bem, Ciro apenas ofendeu todo mundo. E assim foi em 2010, 2006, 2002. A cada eleição só mudam - às vezes - os nomes.
Lula venceu, pela primeira vez, amaldiçoando Fernando Henrique e o Plano Real. Depois, venceu convencendo a população que Alckmin iria vender o Brasil. Dilma venceu Serra dizendo que o PSDB iria acabar com o Bolsa Família.
Daí, Dilma, novamente, venceu ameaçando o País com a fome caso Marina fosse a presidente, e com o mesmo disco arranhado do fim do Bolsa Família caso Aécio viesse a ser eleito. Ou era ela, ou o fim do Brasil.
Estamos a pouco mais de um ano das eleições de 2022, e os três candidatos já declarados - e em campanha - Ciro, Lula e Bolsonaro, repetem o mesmo modelo de sempre: nada de propostas, tudo de ofensas.
Bolsonaro xinga Lula; Lula xinga Bolsonaro; Ciro xinga Lula e Bolsonaro. A política brasileira se faz destruindo, nunca construindo.Tudo o que importa é vencer, custe o que custar. O futuro do País? Bobagem. A Deus pertence.