Sabem a expressão ‘nem te ligo, farinha de trigo’? Não, né? Afinal, o único ‘grupo de risco’ por aqui é o colunista, hehe. Pois é. Mas é o caso de Jair Bolsonaro, o verdugo do Planalto, de agora em diante, o verdugo dos 1000%. Absolutamente ninguém leva a sério suas ameaças de golpe de Estado. Parece o sétimo gol da Alemanha em 2014. Dá um sono danado.
No ‘freak show’ de ontem (1/7), que ele chama de ‘live’, o devoto da cloroquina voltou a especular sobre fraude nas eleições. Aliás, desde fevereiro de 2020, estamos esperando o bilontra apresentar as provas de que venceu no primeiro turno de 2018. Prometeu que as apresentaria, mas nunca o fez. Isso é que é um ‘homem de palavra’, não é verdade?
O maníaco do tratamento precoce disse que se perder as eleições de 2022, caso o Congresso não aprove o voto impresso e ele não possa conferir o resultado, irá considerar fraude e não passará a faixa ao sucessor. Ai, que meda! O que será que ele quer dizer? Que irá bater as patinhas inferiores no chão, fazer beicinho e choramingar: ‘não entrego, não entrego’?
Bem, além disso, o amigão do Queiroz só teria mais duas opções: trancafiar-se no Planalto, colocar os tanques nas ruas e declarar: ‘acabou, porra!’. Ou, sem apoio de golpistas criminosos com fuzis nas mãos, ao lado apenas da sua manada - um bando da terceira idade e de valentões da internet, mas mansos como carneirinhos na vida real - enfrentar as forças policiais do Estado democrático de direito.
Iriam partes das Forças Armadas e das Polícias estaduais (civil e militar) cometer crimes contra o Estado, em nome de um, pela ordem, ex-militar com viés de terrorista, xucro, ignorante, parceiro de miliciano, político obscuro, irresponsável, homicida, pai de bananinhas, rachadinhas e carluxinhos, e odiado por ao menos 50% da população brasileira e 2/3 dos governadores? Difícil, né?
O maridão da ‘Micheque’ sabe disso? Sabe, é claro. É louco, mas não baba. Ainda assim poderá tentar? Duvido. Repito: é louco, mas não baba. Isso impedirá que continue com ameaças até os 60 minutos do 2º tempo? Certamente, não. E irá fazê-lo sempre que se sentir acuado e precisar ‘mudar o rumo da prosa’. Só que já cansou. Ninguém se importa mais. Aliás, e os 1000%, hein, mito?