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Estado de Minas OPINIÃO SEM MEDO

Bicicleta quebrada, com pneu furado, vale mais que palavras de Bolsonaro

A mentira da vez, novamente sobre eleições, foi que Aécio Neves venceu Dilma Rousseff em 2014


08/07/2021 07:58

(foto: Pixabay)
(foto: Pixabay)


Jair ‘1000%’ Bolsonaro, o verdugo do Planalto, não consegue terminar um mísero dia sem contar alguma mentira ou falar alguma grande besteira. Não raro, vai logo nas duas, e mente e ‘bosteja’ despudoradamente, sem medo de ser quem é.

O mundo civilizado rejeita a bendita cloroquina e desaconselha o uso como droga contra a COVID-19, mas o maníaco do tratamento precoce insiste em dizer que ‘há provas em contrário’ (que nunca mostra) e continua ‘prescrevendo-a’ ao povo.

A Pfizer nos ofereceu, por mais de 80 vezes, 70 milhões de doses de vacina ainda em 2020, e o Instituto Butantan, 160 milhões. Mas o devoto da cloroquina recusou todas, e vive repetindo que ‘não havia vacinas disponíveis ano passado’.

Há quase 18 meses o País espera para ver as provas da fraude eleitoral que tirou a vitória do ‘mito’ no primeiro turno da eleição presidencial passada. O amigão do Queiroz já prometeu apresentá-las, mas, até hoje, nadica de nada.

Como não se cansa nem tem vergonha de mentir, o marido da ‘Micheque’ voltou a afirmar que houve fraude eleitoral, desta vez em 2014, quando, segundo o próprio, Aécio Neves teria vencido o pleito contra nossa eterna estoquista de vento.

Provas? Evidências? Vestígios? Absolutamente, nada! Mas o que isso importa, se até quando a ciência e a medicina provam, e comprovam, que, por exemplo, o uso de máscaras ajuda a nos proteger do coronavírus, o psicopata homicida contraria?

Jair Bolsonaro, o pai do senador das rachadinhas e da mansão de seis milhões de reais, e também do clone de canastrão de fime mexicano dos anos 1970, suspeito de traficar influência, não mente por mera ignorância. Mas, sim, por picaretagem.

Gente assim, na falta de conteúdo intelectual e massa encefálica o suficiente para conseguir iniciar e terminar uma frase, com sujeito, verbo e predicado, juntos, com algum sentido, apela para as mentiras, ameaças, ofensas e imbecilidades.

Poucos conseguiram, tão bem, encarnar o ‘perfeito idiota latino-americano’ quanto Bolsonaro. Sua diferença para Odorico Paraguaçu, o personagem inesquecível de O Bem-Amado, de Dias Gomes, magistralmente interpretado por Paulo Gracindo, é uma só. Ou melhor, são duas:

1ª) Odorico era muito engraçado; o Bozo, não.
2ª) Odorico era ficção; o presidente 1000%, não.

E há uma terceira: Odorico não conseguiu produzir um único defunto para inaugurar o cemitério de Sucupira. Já Bolsonaro... 

 

 

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