Historicamente, no Brasil, políticos populistas - ainda que picaretas, como Lula; ainda que psicopatas, como Bolsonaro; ainda que asquerosos, como Ciro; ainda que ladrões, como Maluf; ainda que ditadores, como Vargas - conseguem nacos significativos do eleitorado, seja em nível federal ou estadual e municipal.
Herança cultural, pobreza, desinformação, analfabetismo (pleno e funcional) são algumas das causas da idolatria em torno de figuras políticas que deveriam ser odiadas e rejeitadas, mas que, ao contrário, são amadas, cega e fanaticamente, por milhões de eleitores Brasil afora. E é assim em todo o mundo, aliás.
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A série de pesquisas divulgada nos últimos dois meses não deixa margem para dúvida alguma: o psicopata homicida que inferniza o Brasil está em queda livre, e corre o sério, ou melhor, o seríssimo risco de não conseguir a reeleição, ainda que seu adversário seja nada menos que um ex-presidiário e réu criminal serial.
Hoje fica evidente que o tamanho eleitoral do patriarca do Clã das Rachadinhas é proporcional ao seu ‘curral eleitoral’, neste caso, literalmente falando, e nada mais. Bolsonaro não contará com mais de 15% a 20% dos votos, o que é suficiente, sim, para levá-lo ao segundo turno, mas jamais para vencer qualquer oponente.
O pai do senador das rachadinhas e da mansão de seis milhões de reais tanto fez que conseguiu, a um só tempo, destruir a própria imagem e revigorar a do ex-tudo (ex-corrupto, ex-lavador de dinheiro, ex-chefe de quadrilha), Lula da Silva. Assim, o bilontra, além de destruir o País, promove o retorno do lulopetismo ao poder.
VOTO IMPRESSO
O desespero do maridão da receptora de ‘micheques’ de milicianos reflete a nova investida contra as eleições de 2022. Sabedor de sua delicada situação - eleitoral e, quiçá, criminal -, Bolsonaro, mais uma vez, ameaça o País em caso de derrota. O que tenta, na verdade, é desviar o foco dos assuntos ‘quentes’ do momento.
Sua tara pelo voto impresso e a ameaça de ruptura institucional são uma 'cortina de fumaça’ para tentar abafar as denúncias de corrupção - cada vez mais sérias - em seu desgoverno, ao mesmo tempo em que prepara o terreno para uma aventura golpista que, pessoalmente, não creio que tenta coragem de tentar.
O fato é que, como no episódio em que o parceiro Queiroz foi preso, Bolsonaro se encontra acuado e fragilizado. Sua ex-cunhada fez questão de nos lembrar quem inaugurou os ‘rachids’ na família. Contamos 530 mil mortos de Covid e uma pandemia ainda fora de controle. Sem falar nos 1000%, assunto que pegou.
Bolsonaro derrete como gelo no Saara. O Brasil precisa de alguém decente para enfrentá-lo no segundo turno. E decente significa, também, ‘decente’, o que, obviamente, elimina Lula da lista. Até João Doria, campeão brasileiro de rejeição, o bateria, segundo as últimas pesquisas (XP e Poder 360). Por favor, 3a via, apareça!!