E não é que o amigão do Queiroz mudou de ramo? Deixou de vender remédio fajuto para vender armas.
Mas ele está certo!
Depois que chegaram as vacinas que não queria comprar, a cloroquina foi esquecida e o preço da ivermectina caiu mais que sua popularidade.
Trocando zurros com aquela gente estranha que frequenta o chiqueirinho montado na saída do Alvorada, o pai do senador das rachadinhas e da mansão de 14 milhões de reais, comprada por apenas 6 milhões, determinou:
'Tem que todo mundo comprar fuzil, pô. Povo armado jamais será escravizado. Eu sei que custa caro. Tem um idiota: 'Ah, tem que comprar é feijão'. Cara, se não quer comprar fuzil, não enche o saco de quem quer comprar'.
Bem, antes de comentar a fala (fala?) do energúmeno, não custa lembrar de outra mansão que hospeda a abastada família Bolsonaro.
A ex-esposa e o filho mais novo - aquele com cara de galã canastrão de novela mexicana - se mudaram para um palacete às margens do lago sul em Brasília.
Não seria estranho, senão o fato de a ex receber 6 mil por mês de salário e ter de pagar um aluguel estimado em 15 mil reais. Ao que parece, o bolsokid Flávio fez escola, hehe.
Mas voltando ao feijão, digo fuzil, o grau de delinquência intelectual desse sujeito é espantoso. Em meio à maior inflação de alimentos dos últimos anos, que atirou milhões de brasileiros na fome, o sociopata golpista faz troça do desespero da população.
Além do mais, que povo escravizado é esse a que ele se refere? Seriam os moradores das favelas cariocas, subjugados por seus amigos milicianos?
Jair Bolsonaro, o verdugo do Planalto, não perde uma única oportunidade para descer o nível do seu sarrafo moral. Pelas minhas contas, já ultrapassou a crosta terrestre e se aproxima agora do quinto dos infernos, lugar para onde deveria ir e jamais voltar.