Não, caro verdugo, falar em voto impresso não é crime nem nunca foi, e jamais alguém se atreveu a dizer isso. O crime é acusar - reconhecidamente sem provas! - ministros do TSE de fraude e afirmar que as urnas eletrônicas são inseguras e suspeitas, colocando o sistema eleitoral brasileiro sob suspeita, apenas porque a tia do Zap falou.
Não, caro devoto da cloroquina, acreditar em drogas milagrosas e reza brava também não é crime, e igualmente ninguém jamais falou que é. O crime é bancar o médico, no caso, curandeiro, charlatão, e receitar remédios ineficazes contra a Covid-19. Pior. Utilizar o poder do cargo para comprar e mandar distribuir tais medicamentos.
Não, caro amigão do Queiroz, criticar ou mesmo ofender ministros do STF e quaisquer outras autoridades dos demais Poderes não é crime. E, novamente: ninguém jamais afirmou que é. O crime é incitar a violência física, inclusive armada, contra os mesmos, e pregar - senão até mesmo financiar - ruptura institucional e golpe de Estado.
Não, caro pai do senador das rachadinhas e da mansão de 14 milhões de reais, comprada por apenas 6 milhões, adorar e idolatrar ditadores facínoras (Hugo Chávez) e torturadores cruéis (Brilhante Ustra), e receber, aos abraços e beijos um casal nazista, não é crime. Nunca foi. O crime é reproduzir e tentar introduzir o nazifascismo no Brasil.
Não, caro marido da receptora de 90 mil reais em cheques de milicianos, defender o porte de armas e o direito da população se armar não é crime, nunca foi e nem nunca será. O crime é facilitar a compra de armamento pesado (fuzil) e incentivar a população a usá-lo contra prefeitos, governadores e policiais cumprindo ordem judicial.
Não, caro psicopata-homicida, liberdade de expressão não é crime, mas crime não pode ser chamado de liberdade de expressão. Você não deveria, mas ofende todo mundo. E isso não é crime; no máximo, injúria, calúnia e difamação. O crime é você, muito mais do que ofender, pregar a destruição, o extermínio de quem você considera inimigo.
Votar em trastes como você, caro arruaceiro institucional, ou em delinquentes como Lula da Silva, o meliante de São Bernardo, não é crime; é apenas desespero, ignorância ou má fé. O crime - ao menos deveria ser! - é repetir o voto, a despeito de tudo. Crime de lesa-pátria. Crime contra o patrimônio público. Crime contra a humanidade. Crime contra a vida!