Jornal Estado de Minas

OPINIÃO SEM MEDO

Inflação insuportável: pobres comem o pé de frango que Bolsonaro amassou


Jair Bolsonaro, o verdugo do Planalto, conseguiu a 'proeza' de retornar o Brasil aos anos 1990, em relação ao consumo de proteína animal. Sim, há 25 anos o brasileiro não comia tão pouca carne. Importante: qualquer tipo de carne. 





Conseguiu também atirar 40% da população - leia-se: 85 milhões de pessoas!! - na chamada 'insegurança alimentar', condição em que uma pessoa ou não faz as três refeições diárias adequadamente ou mesmo não come todos os dias.


É cada vez maior o número de brasileiros que recorre à tripa bovina e suína, e asas e pés de aves como proteína animal para suas refeições. Refeições que estão sendo preparadas, aliás, em fogões à lenha por causa do preço do gás.
 
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Em breve - que ninguém duvide -, além dos milhões de lares com a energia elétrica já cortada por falta de pagamento, teremos outros milhões iluminando os cômodos, com velas e lanternas, já que não haverá outra alternativa viável.




 
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Mais: o tempo dos carros populares passou - seja pelo preço dos automóveis novos ou usados, seja pelo preço dos combustíveis. Logo, logo, nem as motocicletas terão condições de trafegar. Preparemo-nos para conviver com bicicletas e carroças.

O pior 'presidente' da história 


Quem imagina que 600 mil mortos por Covid-19 é o que há de pior nesta catástrofe chamada Jair Bolsonaro, ou a insistência insana em emplacar um golpe de Estado, colocando fim à nossa jovem democracia, não perde por esperar.

O mundo (praticamente todo) cresce acelerado, e a retomada econômica, sobretudo nos Estados Unidos, é estupenda. Com isso, a demanda mundial por commodities - agrícolas e minerais - continuará empurrando os preços para o alto.





Imaginar que, com a proximidade das eleições de 2022, e com sua iminente derrota para o meliante de São Bernardo, o amigão do Queiroz não retomará as hostilidades contra a democracia, é acreditar na inocência do recém citado acima, Lula da Silva.

Com isso, o dólar continuará nos píncaros do Everest e a pressão inflacionária irá subir como o patrimônio do Clã das Rachadinhas. Para piorar o que é péssimo, o Banco Central elevará os juros, diminuindo a atividade econômica.

Tudo o mais constante, caminhamos para um dos piores - senão o pior - quatro anos de governo desde a redemocratização. 'Bolsocaro' será lembrado por seus números superlativos em todas as áreas possíveis e imagináveis: 

Inflação, mortes por Covid, superfaturamento (1.000%), dólar, gasolina, rachadinhas, gás, queimadas, desemprego, gastos secretos, emendas parlamentares, promessas não cumpridas, ministros da saúde, besteiras ditas e feitas, mentiras, apoiadores, ou melhor, cabeças de gado, etc etc etc.

audima