Jair Bolsonaro - cada vez mais o maníaco do tratamento precoce - acabou faz tempo; já era. Seu governo, se existiu, foi por no máximo, sei lá, um ano. Mas o político, o 'mito' está definitivamente relegado ao que sempre foi: um nanico, um ladrão de galinhas do baixíssimo clero do Congresso Nacional.
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Terminando o mandato, se não for preso e não tiver os direitos políticos cassados, voltará a ser o deputado que emprega parentes como funcionários fantasmas, que 'come gente' com verba parlamentar e que surrupia a maior parte dos salários dos pobres coitados que lhe servem como laranjas e mulas de dinheiro vivo.
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Foi tão absurdamente patética, ainda que anos-luz distante do pior que poderia ter sido, a fala presidencial, que a repercussão negativa, dentro e fora do Brasil, dá a exata dimensão do nível de intolerância e impaciência, de todo mundo e de todo o mundo, com o negacionista, psicopata, homicida e golpista que inferniza o País.
A quantidade de mentiras e besteiras foi tamanha, que ninguém se lembra mais de Dilma Rousseff, nossa eterna estoquista de vento, cantando 'répi bordei tu iú' para o então secretário-geral da ONU, o sul-coreano Ban Ki-Moon, ou tentando explicar o porquê da dificuldade de se armazenar o furacão Katrina, hehe.
Mas nada superou - e duvido que supere em um século adiante - a propaganda da 'garrafada curandeira' à base de cloroquina e ivermectina. Fico aqui imaginando o que passou pela cabeça dos tradutores, já que, provavelmente, além deles, não havia mais ninguém interessado em ouvir o amigão do miliciano Queiroz.
Bolsonaro é o 'perfeito idiota latino americano', tão bem retratado por Vargas Llosa e seus co-autores do livro com quase o mesmo nome (basta inserir 'manual'). Pior. Orgulha-se de sê-lo. Não por acaso ser tão insistente nas piores práticas. E se um dia for realmente capaz de autoconhecimento e autocrítica, irá cair em depressão profunda diante o alter ego que encontrará no espelho à frente.