Americanos e europeus muito ricos - não confundir com super ricos -, sobretudo personalidades do ‘showbiz’ e um ou outro miliardário com sentimento de culpa, andam promovendo, já há algum tempo, uma campanha de nome ‘tax the rich’ - algo como ‘taxe o rico’. Traduzindo:
cobrem-lhe os olhos da cara em impostos
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O Brasil de Jair Bolsonaro, o verdugo do Planalto, prometia ser o País liberal que eu e tantos outros da minha geração - com os mesmos valores e nível intelectual - sempre sonhamos. Imaginávamos que, com a chegada ao poder de um imbecil de pai e mãe, o Posto Ipiranga seria o presidente de fato, e não o amigão do Queiroz.
Após quase três anos de desgoverno, resta mais do que evidente que quebramos a cara. Nem o devoto da cloroquina deixou Guedes governar, nem o Chicago Boy é o liberal que dizia ser. A dupla JB&PG se mostrou unida e praticante fiel do mais puro populismo assistencialista, tão típico das esquerdas amaldiçoadas pelo mito.
O Brasil de Jair Bolsonaro, o verdugo do Planalto, prometia ser o País liberal que eu e tantos outros da minha geração - com os mesmos valores e nível intelectual - sempre sonhamos. Imaginávamos que, com a chegada ao poder de um imbecil de pai e mãe, o Posto Ipiranga seria o presidente de fato, e não o amigão do Queiroz.
Após quase três anos de desgoverno, resta mais do que evidente que quebramos a cara. Nem o devoto da cloroquina deixou Guedes governar, nem o Chicago Boy é o liberal que dizia ser. A dupla JB&PG se mostrou unida e praticante fiel do mais puro populismo assistencialista, tão típico das esquerdas amaldiçoadas pelo mito.
BOLSA ESMOLA
Não sem certa razão, o então deputado federal, Jair Bolsonaro, chefe do clã das rachadinhas , acusava Lula da Silva, o meliante de São Bernardo, e bando do PT, de usarem o Bolsa-Família para fins eleitoreiros e, pior, como forma de manter os mais pobres dependentes do Estado-Pai, não permitindo a mobilidade social.
Como acontece ainda hoje, mesmo quando pensa corretamente, o maníaco do tratamento precoce se manifesta de maneira errada. À época, o ogro defendia a extinção desse importantíssimo instrumento de combate à fome e erradicação da pobreza. A besta nunca foi capaz de enxergar o auxílio além do proveito eleitoral.
Inclusive, de forma grotesca e grosseira, como é peculiar, chamava o programa de ‘Bolsa-Esmola’; uma forma de ‘comprar os idiotas’ para votarem no PT. A condição mínima de sobrevivência - um pouco de comida, uns trapos para vestir e um ‘teto’, ainda que de palha - não é comércio. É apenas um pouco humanidade!
LIBERAIS DE ARAQUE
A conjunção catastrófica de fatores, que levou à eleição do psicopata golpista, foi turbinada, como já dito, pela expectativa de um governo liberal. Mas Bolsonaro, o sócio da covid, jamais foi um. E Paulo Guedes, agora sabemos, também. Ambos são bons ilusionistas. Mas agora que as máscaras caíram, restou a verdade.
O Posto Ipiranga, atendendo às ordens do chefe, partiu para a ofensiva contra os ricos - demônios anti-patriotas que roubam o País, escravizam pobres e impedem o crescimento da ‘nação amada’. Tal como o mais petista dos petistas, PG acusou os bilionários de serem a mãe de todos os nossos problemas sociais.
Para o ‘novo Guedes’, é a baixa tributação dos mais ricos a culpada pela pobreza do Brasil. Sim. Não é cartão corporativo da Presidência; salários e rachadinhas; as mamatas da elite do funcionalismo, como as aposentadorias especiais; corrupção dos sócios, do centrão; o tamanho e a ineficiência do Estado… nada disto!
CONFISCO ELEITOREIRO
A partir de agora, a ordem é ‘tax the rich’ tupiniquim. Mas só os ‘rich’ da iniciativa privada, talquei? Militares, políticos, servidores públicos, nem pensar. E não venha querer diminuir emendas parlamentares; fundão eleitoral; motociatas e 1.000% de superfaturamento. Tribute o lucro dos empresários que já pagaram impostos e só.
Até porque será preciso arrecadar mais, aumentar o ‘Bolsa-Esmola’ e comprar os idiotas. Qual o problema de reajustar em 50% o Bolsa-Família, que até mudará de nome, para Renda Brasil, no ano-véspera da eleição presidencial? Ser mais liberal que isso é impossível, pô! Nossa bandeira jamais será vermelha.
Particularmente, quero é que ajudem os pobres mesmo. Quem nunca quis isso eram o mito e o Posto Ipiranga. Mas que chamem pelo nome: assistencialismo! Não há mal algum. Ao contrário! Mal é fazer o que o lulopetismo fez - e que essa merda de bolsonarismo reproduz -, em nome de uma suposta ‘justiça social’.
LIBERALISMO DE VERDADE
Jamais será ‘justiça social’ qualquer política assistencialista que não tenha como objetivo a mobilidade social via educação, saúde pública, liberdade econômica, desburocratização, menor regulação estatal, apoio ao empreendedorismo, estado enxuto e eficiente, leis justas e Justiça célere, ou seja, o liberalismo de fato.
Taxar mais a riqueza - mesmo que apenas os chamados super ricos - não só não resolverá nada, como servirá para desmotivar de vez a nossa elite econômica. Os mais ricos não merecem confisco e nem punição! Merecem apoio. Assim como os mais pobres merecem uma vida que não se resuma apenas em tentar sobreviver.
Empobrecer os mais ricos jamais enriquecerá os mais pobres. Isso é aula básica de jardim de infância liberal. Ou Guedes se esqueceu, ou se tornou o que odiava, antes de chegar ao poder: ‘um parasita que está matando o hospedeiro. Enquanto o gigante está de joelhos, ele fica em casa, com a geladeira cheia’.