Jornal Estado de Minas

OPINIÃO SEM MEDO

Pelo amor de Deus! Não briguem por políticos. Eles destruíram o Brasil



Não há um só grave problema atual brasileiro que não tenha origem na política. São décadas - apenas para ficar com o período pós-regime militar - de corrupção, corporativismo, fisiologismo, populismo eleitoreiro e incompetência.





Para não ser injusto, há também coisas boas, no Brasil atual, advindas dos políticos. Poucas, infelizmente. É, e sempre foi, a iniciativa privada a locomotiva do País. O Estado, ao contrário, atua como carga, como âncora.

Já escrevi um milhão de vezes a respeito: políticos têm de ser cobrados, e jamais idolatrados; têm de ser apoiados, quando bons, e rechaçados, quando ruins; têm de entregar o que prometeram, senão, rua! Bye, bye.

UM PAÍS QUEBRADO

Foram eles - os políticos! - que destruíram o Brasil. Economicamente, criaram leis e benefícios em prol de si mesmos e de seus apaniguados, espetando o custo nos nossos lombos. Endividaram a nação para enriquecerem.





União, estados e municípios sugam, em média, no geral, 85% de tudo o que nós, iniciativa privada, produzimos, apenas para custear seus salários, super salários,  benefícios indecorosos, aposentadorias especiais e roubalheiras.

Do pouco que sobra, a rolagem da dívida acumulada por estes mesmos políticos, em gerações passadas, mas com os mesmos propósitos, leva mais um naco. Depois, ainda retira-se o custeio da democracia (vide fundo eleitoral).

A CONTA NUNCA FECHA

Noves fora nada, o que sobra - algo em torno de 5% a 10% do PIB - é o montante para financiar saúde, educação, segurança, infraestrutura, pesquisa… ou seja, é absolutamente impossível, daí a porcaria de País que temos hoje.





Estados como Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro gastam de duas a três vezes com aposentadorias - sobretudo as especiais - a mais do que com os salários dos servidores da ativa. Culpa de quem? Adivinhem.

Só o Poder Judiciário, que acumula os maiores escândalos de super salários, é o responsável por grande parte do rombo nas contas públicas. Assim como, o plano de saúde ilimitado dos senhores deputados e senadores.

Nos Correios, há cerca de 100 mil funcionários na ativa, mas chegam a 400 mil os beneficiários do seguro-saúde da estatal. Quem paga? A União! Como? Ou com o dinheiro dos impostos ou com emissão de dívida. Ou seja, eu e você.




CRIMES, VIOLÊNCIA E IMPUNIDADE

No campo das Instituições, os políticos também nos conduziram a uma sociedade violenta, corrupta, despreocupada com o próximo, desrespeitosa com tudo o que é público, extremamente egoísta e, eu diria, certo modo selvagem.

A falta de leis adequadas e severas - ou da aplicação delas - permite a prática do mau comportamento humano. E a impunidade estimula a criminalidade, seja a do colarinho branco, dos pequenos delitos ou do crime organizado. 

O Poder Público deveria imiscuir-se, única e exclusivamente, na organização do Estado e na segurança e proteção da sociedade. Mas não só não o faz, como se mete em áreas que não domina. Pior. Faz isso para roubar mais.




O FUTURO ESTÁ NA BOA POLÍTICA 

Há uma geração de gente muito capaz - e com bons princípios - atuando hoje na política nacional. São jovens, homens e mulheres de ‘meia-idade’ bem formados, honestos, com visão moderna sobre o mundo e o Estado.

São políticos, obviamente, mas que devem ser apoiados em suas boas práticas. Hão de ser reconhecidos, quando acertarem, mas jamais devemos deixar de cobrá-los e criticá-los quando errarem ou não entregarem o prometido.

Essa geração, e cito alguns exemplos, Romeu Zema (governador de Minas Gerais), Eduardo Leite (governador do Rio Grande do Sul) e o governador de São Paulo, João Doria (apesar da não meia-idade, hehe), precisa de ajuda para ajudar.




VOTE COMO QUESTÃO DE VIDA OU MORTE

O voto é como um contrato: você paga muito bem a alguém que te prometeu o paraíso. Portanto, cobre-o. E se não cumprir, demita-o quatro anos depois. Não é isso o que você faz no seu dia a dia, com quem não corresponde?

Chega - mas de verdade! - de política velha e de velhos políticos. De velhacos políticos, que há anos prometem, prometem e nunca entregam, inventando desculpas furadas e responsabilizando os outros pelos próprios fracassos.

Chega de ladrões de mensalão e ladrões de rachadinhas! Chega de oportunistas e populistas. Chega de gente fazendo lei para si mesmo. Chega de mitos e pais e mães de pobres. Chega de ser enganado, pô!

- Leia: Quem ajuda mais a quem, Lula ou Bolsonaro? Só não se engane, há método aí

PASSANDO PANO

Não há um mísero texto que escrevo que não leio comentários me xingando, ao invés de me apoiarem nas críticas aos governantes de turno. São imbecis que me imaginam o inimigo, e o político, seu amigo.

Alguém realmente acha que Bolsonaro e Lula estão preocupados com o tal povo? Você, bolsominion, acredita mesmo que o ‘mito’ trabalha pensando em você? E você, mortadela, que jura que Lula é honesto, acredita mesmo nisso?

Por que vocês não permitem que a operadora de celular, ou de TV a cabo, ou de qualquer outro serviço te enganem, mas se permitem ser enganados por políticos? Por que não o mesmo rigor com o mau garçom e o mau deputado?

APELO DESESPERADO

Pelo amor de Deus! Enxotem da política Jair Bolsonaro, sua família e toda essa horda de aproveitadores que lhe cerca. Há trinta anos, eles nos tiram dinheiro e não devolvem absolutamente nada como contrapartida.





Pelo amor de Deus! Não reconduzam o chefe da maior quadrilha de assalto aos cofres públicos de um país, que se tem notícia na história do ocidente democrático, ao Poder do Brasil. Lula e o PT são incorrigíveis.

Pelo amor de Deus! Votem olhando as ideias, o currículo, os feitos e a capacidade dos candidatos. Não se importem com calça apertada, simpatia ou orientação sexual de quem vai governar sua vida por quatro anos.

POR FIM, MAS NÃO MENOS IMPORTANTE

Lula era simpaticíssimo e carismático. Deu no que deu! Dilma era a mãe do PAC. Deu no que deu! Bolsonaro era patriota, cristão e mito. Deu no que deu! Collor era caçador de marajás e tinha o saco roxo. Deu no que deu!

O Brasil já trocou Mário Covas, José Serra, Geraldo Alckmin, Henrique Meirelles, João Amoêdo e tantos outros por Collor, Lula, Dilma e Bolsonaro. O resultado está aí. Ou aprendemos com o passado, ou não haverá futuro para nos ensinar.

Não há um só político ou governante que sequer te conheça pessoalmente, amigo leitor. Não imagine, nem por um mísero décimo de segundo, que ele está pensando em você, pois não está! Se você entender isso, acredite, estará fazendo um tremendo favor para si e para quem você ama.  




audima