Todas as pesquisas eleitorais indicam o forte derretimento da
popularidade de Jair Bolsonaro
, o verdugo do Planalto. Se tivéssemos a eleição presidencial ainda este ano, Lula da Silva, o meliante de São Bernardo, bateria o devoto da cloroquina por uma margem de votos acachapante - provavelmente no primeiro turno.
Os bolsonaristas
, para a surpresa de ninguém, não acreditam em pesquisas e não admitem nem sequer a possibilidade de o 'mito' ser realmente execrado por quase 60% do eleitorado. Como não se informam adequadamente, não vivem no 'mundo real' e mantêm-se presos no curral ideológico, crêem numa realidade paralela.
As condições sociais e econômicas de hoje, infelizmente, podem ser consideradas boas perto do que teremos em outubro de 2022. O desemprego não irá melhorar - no máximo, se estabilizar no patamar atual -, a inflação, sobretudo a de alimentos e combustíveis, continuará altíssima, e a polarização política alcançará o céu.
Bolsonaro já era
Tudo somado,
o amigão do Queiroz
, que hoje ainda mantém um patamar elevado de intenção de voto (20% a 25%), irá derreter como gelo no Saara, talvez tendo o teto eleitoral diminuído para algo entre 10% a 15%. Resta saber se o herdeiro será o petista, os votos brancos e nulos ou um outro possível (e sonhado!) candidato.
Inclusive, especula-se, não é improvável que o maníaco do tratamento precoce se candidate ao Senado, ciente da sova eleitoral que irá levar, a fim de manter o 'foro privilegiado' no STF (Supremo Tribunal Federal), que lhe será fundamental diante da enxurrada de ações judiciais que terá de responder após a perda do mandato.
Há 26 anos não se comia tão pouca carne no Brasil. Há 26 anos não tínhamos um IGPM (Índice Geral de Preços de Mercado) tão elevado - 38% em 12 meses. Hoje, cozinha-se mais com lenha que com GLP (gás de cozinha). Em 1 ano, o consumo de pés e miúdos de galinha triplicou, e o poder de compra médio diminuiu 40%.
Essa é a vida real, o mundo que bolsominons desconhecem, pois fora do zap e do youtube. Nesse mundo, vivem de 120 a 160 milhões de brasileiros, a depender do tamanho da crise econômica da ocasião. É esse mundaréu de gente que irá atirar Jair Bolsonaro, o patriarca das rachadinhas, para fora do Planalto em 2022. Isso, claro, se ele resistir até lá.