Jair Bolsonaro, o verdugo do Planalto, é um homem sem muita coisa. Sem moral, sem empatia, sem bons sentimentos, sem educação, sem cultura, sem palavra e sem o menor apreço pela verdade.
Gente assim, via de regra, possui a 'capacidade' de jamais se importar com o que importa. Pelo contrário. Passa a vida presa no próprio labirinto, imiscuindo-se em miudezas e mesquinharias diversas.
O amigão do Queiroz agora deu para se vitimizar. Vive dizendo que está cansado, que a Presidência é um fardo e que tem vontade de largar tudo. Bem, quem é que está lhe impedindo, não é verdade?
Leia Mais
É do azedo limão que vem a doce limonada. Sentimentos enganam; entendaLula e Bolsonaro: uma bomba-relógio com data marcada para (nos) explodirVida real cada vez mais difícil e com viés de piora detona Bolsonaro'IstoÉ' ousou e, eu diria, 'inovou' ao chamar de nazismo práticas nazistasBrasil fecha os olhos para os grandes, enquanto relativiza pequenos delitosA última ladainha veio em forma de confissão (ai, ai...): 'é muita pressão; quantas vezes choro sozinho em casa, no banheiro?'. Se é uma pergunta, até me arrisco a chutar: quando tem cólicas, hehe.
Ora, um sujeito capaz de debochar de gente sufocando; de dizer 'e daí' e 'vai ficar chorando até quando', para quem perdeu alguém para o coronavírus, iria chorar a troco do quê, afinal de contas?
O cretino torra fortunas com gastos secretos, motociatas e passeio na praia, além de rachadinhas. Aumenta o próprio salário e dá bilhões de reais ao centrão. Não é pelos famintos esse suposto choro.
Essa semana mesmo se recusou a fornecer - com a nossa grana! - absorventes à adolescentes e mulheres pobres que usam pano, papel e miolo de pão para tentar estancar a menstruação.
Dias atrás, mandou suspender a vacinação de crianças e adolescentes; retirou a máscara de uma garotinha de colo e 'comemorou' o fuzil de brinquedo nas mãos de um menino em BH.
Na boa, se um psicopata desses chora em algum momento, certamente não é por causa dos brasileiros pobres, que se alimentam de pé de galinha, cozido no fogão à lenha, sob luz de vela.
Se Bolsonaro chorar, serão lágrimas de crocodilo. No máximo, uma ou duas gotas de sentimento verdadeiro, mas por não conseguir se tornar o Pinochet tupiniquim; jamais pela dor alheia.