Como é possível que, em pleno mês de outubro de 2021, após tudo o que vimos acontecer no País nos últimos 20 anos, Lula, o meliante de São Bernardo, e Jair Bolsonaro, o verdugo do Planalto, sejam os
favoritos nas eleições de 2022
?
Como é possível 34% da população acreditar que o chefe do bando petista é o melhor candidato para combater a corrupção, enquanto 26% acreditam que é o patriarca do clã das rachadinhas, e apenas 24%, o ex-juiz federal Sergio Moro?
Como é possível um sujeito da estirpe de Renan Calheiros ser o responsável pelo relatório da CPI da COVID, que pedirá o indiciamento do devoto da cloroquina e sei lá de mais quantos cúmplices, por crimes diversos, inclusive corrupção?
Como é possível os últimos seis governadores fluminenses terem sido presos ou afastados, e boa parte ainda continue exercendo extremo poder político, e não raro, disputando e vencendo eleições, até mesmo nos dias atuais?
Como é possível 1/3 do atual Congresso Nacional, fortemente renovado na última eleição, responder a algum tipo de processo judicial, sendo boa parte acusada de sérios desvios de dinheiro público, além de crimes hediondos, como homicídio?
VOTO: QUESTÃO DE VIDA OU MORTE
Entregar o destino de um País nas mãos, ou melhor, nos dedos de quem não tem o menor preparo para votar, é como entregar um Boeing, em pleno voo, para uma criança de 10 anos. Porém, isso se chama democracia, e não há nada menos pior.
E que se note: tal falta de preparo não é exclusiva dos analfabetos ou dos poucos escolarizados apenas. Tampouco dos mais pobres e dos miseráveis. Muito menos dos nordestinos, como muita gente diz. Essa ‘culpa’ é ampla, geral e irrestrita.
Inclusive minha!
Votei neste traste
, que aí está, ajudando o coronavírus a matar. E votei em Collor também. Em quem mais? Aécio Neves. Acho que chega, né? Pois se eu confessar que até já votei em jogador de futebol... aí já era!!
A verdade é que não se dá tanto poder a tantos (despreparados), sem que isso se transforme em problemas. O diabo é que ainda não inventaram nada melhor que o voto, nem uma maneira justa e democrática de qualificar este mesmo voto.
Quando se diz que apenas educação, educação e mais educação é a solução do problema, ainda que seja o mais importante a se fazer no Brasil, tendo a acreditar que não - reconhecendo, repito, que é o mais importante a se fazer no momento.
Porém, nossas elites empresariais, políticas, financeiras e intelectuais são a prova viva de que não; não bastam diplomas e mestrados. A ‘problemática exige grande solucionática’, como diria - eu acho! - o grande e eterno Dadá maravilha.
Mas, por favor, não me perguntem qual é a ‘solucionática’. Eu já disse em quem já votei! Logo, faço parte do problema, e não da solução. Por isso sempre recusei os convites para me candidatar. Eu iria, se eleito, tomar seu dinheiro e não devolveria nada, meu caro leitor. Exatamente como fazem 90% dos nossos políticos.