Sim, o Brasil não é mesmo para amadores e principiantes. Jair Bolsonaro, o verdugo do Planalto, passou 28 anos de sua inútil existência aboletado em um obscuro cafofo, digo gabinete, na Câmara dos Deputados em Brasília.
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Ainda mais insignificante é o número de projetos aprovados; dois! Sendo uma proposta que estende o benefício de isenção do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI) para produtos de informática e outro que autoriza o uso de fosfoetanolamina sintética.
CUSTO x BENEFÍCIO
Assim, após embolsar uma fortuna em salários, benefícios, verbas, rachadinhas e rachadões, empregar funcionários fantasmas e outras maravilhas mais com o dinheiro dos pagadores de impostos, o devoto da cloroquina retornou absolutamente nada ao povo brasileiro.
Como deputado federal, o maníaco do tratamento precoce foi tão ou mais medíocre do que é como presidente da República, ainda que os danos causados sejam 'microscópicos' diante de todo o desastre que promove atualmente no Brasil, haja vista 620 mil mortos por covid.
Daí, apenas como retórica, claro, fica a pergunta: que diabos fez este sujeito, como deputado, além de agredir e difamar colegas; atentar repetidamente contra o decoro do cargo e da casa; e propagar ódio e preconceito contra mulheres, índios e homossexuais?
A resposta, obviamente, é... nada! E não se trata aqui de opinião ou mera ojeriza a este energúmeno, mas de dados e fatos reais. Por que Arthur Lira, este exemplo de homem público (alerta de ironia outra vez!), condecorou Bolsonaro? Só bilhões de reais sabem dizer.
HAJA ESTÔMAGO
'Arthur Lira, meu amigo de muito tempo, muito obrigado pela deferência e pela forma como você se relaciona conosco. Muito me honra. Estou muito feliz neste momento', disse o mito que iria governar sem o 'toma lá, dá cá' com o centrão. Aliás, 'eu sou o centrão', certo?
É de tal sorte infame, em verdade, asqueroso assistir o beneficiário maior de um orçamento secreto de bilhões de reais, condecorar por 'mérito' um sujeito que vem destruindo o País e a vida de mais de 600 mil brasileiros, que hectolitros de omeprazol não seguram os engulhos.
E quando este beneficiário possui a ficha corrida que possui Arthur Lira, e é um dos líderes de um partido político como o PP, além do atual presidente da Câmara, a ânsia de vômito só faz aumentar, e o sentimento de raiva e de desesperança atinge os píncaros dos Himalaias.
Em 1996, o então medíocre deputado apresentou um de seus brilhantes projetos, o PL 1736: Proíbe o uso de vocábulos estrangeiros na identificação de estabelecimentos comerciais, bem como nos anúncios e nos rótulos de mercadorias (brilhante = ironia, ok?).
LÁ VEM BAIXARIA
Meus editores detestam quando baixo o nível além do meu normal. Vivem me pedindo e me cobrando moderação, mas eu não consigo. É mais forte do que eu! Se há responsável pelas besteiras que escrevo, não são eles, sou eu. Inclua-os fora dessa, por favor.
O mito quis proibir o uso, por exemplo, da palavra Ketchup. Quis proibir também, sei lá, o uso de Internet, Trailer, Notebook, Drive In, Motel. Porém, não quis proibir o uso de palavrões e/ou de expressões chulas, como 'fuck you'. Vai ver porque ele mesmo não as tira da boca.
Pois bem. É o que 'desejo', do fundo do meu coração, a Arthur Lira e Jair Bolsonaro. Porque não há outra forma - salvo em português, vão se f***,- de expressar o meu sentimento nesse exato momento em que escrevo. E sei que milhões concordam comigo. Menos meus editores, hehe.