Jornal Estado de Minas

OPINIÃO SEM MEDO

Entenda por que acuso - e provo!! - Bolsonaro de ser um pestilento doloso

Vamos começar do começo, ok? Primeiro, o cara negou a pandemia e, depois, sem outra alternativa, a minimizou. ‘Gripezinha ou resfriadinho’.

Em seguida, passou a ouvir, com fé, todas as dicas - sim, dicas, nada de sugestões técnicas - de trastes como Osmar Terra e a tal Dra. Cloroquina.





Não satisfeito, combateu o distanciamento social; estimulou e promoveu aglomerações; boicotou todas as medidas sanitárias e investiu contra prefeitos e governadores.

Achando pouco, passou a atacar o uso de máscaras - inclusive, arrancando-as do rosto de crianças de colo - e a estimular invasões de hospitais (que estariam vazios, vejam só).

Mas o verdugo queria mais, muito mais: não comprou vacinas, mentiu sobre elas, espalhou boatos falsos, atrasou o início da vacinação e chegou a suspendê-la por conta de fofocas.

Ao mesmo tempo receitava e fazia propaganda de medicamentos comprovadamente ineficazes contra a covid, e, de forma abjeta, deixava Manaus sem oxigênio hospitalar. 

Como nem o céu é o limite, passou a ofender médicos e cientistas, e a incentivar agressões contra jornalistas, e, contrariado com o STF, iniciou a jornada golpista.





Morriam 4 mil brasileiros por dia, e o vagabundo ironizava os doentes que sufocavam nos leitos e fazia chacota com os enlutados, chamando-os de ‘maricas que ficam de mimimi’.

Em 7 de setembro, um choque de realidade o fez desistir do golpe, enfiar o rabinho sujo entre as pernas e se humilhar publicamente, pedindo penico a Alexandre de Moraes.

Raivoso, voltou à carga contra a saúde do povo. Retornou com as mentiras - disse que vacinas causam aids!! - e a receitar cloroquina e ivermectina até para suas emas.

Indignado com a queda drástica do número de internações e de mortes por causa da vacinação em massa, sua nova rinha homicida é  contra a vida e a vacinação infantil.





Não satisfeito em ter auxiliado ao máximo a morte de 620 mil pessoas - e daí? -, agora quer tentar ajudar o vírus a matar crianças de 5 a 11 anos, impedindo a vacinação da molecada.

Mas não só! De férias das férias, já que não trabalha nem governa, só promove arruaça e passa o tempo inventando brigas, enquanto os baianos afundam, o hediondo passeia.

Lancha, jet ski, churrasco, festas… Ele e um bando de convivas inúteis torram nossa grana e ligam o ‘foda-se’ para a tragédia que ocorre na Bahia, inundada por chuvas históricas.

Continua, portanto, valendo a regra: ‘se morrer, morreu’; ‘todo mundo morre um dia’; vão ficar chorando até quando?’; ‘chega de mimimi, porra’; ‘maricas’; ‘e daí?’; ‘não sou coveiro’.





Agora, no capítulo final - deste texto, não da realidade, infelizmente, pois o safado ainda tem um ano de mandato -, deliberadamente, conscientemente, tenta contaminar as pessoas.
 
Explico. Dois ou três dias atrás, o maldito se encontrou, pessoalmente, ambos sem máscaras, com um político puxa-saco seu. Pois bem. O cara testou positivo para covid-19.

O mundo assiste, atônito, à disseminação da variante ômicron do novo coronavírus. São quase 1.5 milhão de novos casos diariamente. Algo jamais visto e imaginado por todos.

Sabe-se que a nova peste é de 3 a 5 vezes mais contagiosa que a cepa anterior. E só não está devastando o planeta por causa das vacinas que Bolsonaro tanto odeia e combate.

Qualquer pessoa normal desse mundo, com um mínimo de decência, moralidade, humanidade, dignidade e respeito às leis estaria isolado, em casa, de quarentena.

Faria testes - sim, testes! Mais de um!! -, e estando sem covid, tocaria a vida. Mas o ‘mito’, não. O ‘mito’ não é esse cara. O ‘mito’ é virulento, pestilento, homicida e quer mais.





O sujeito diz que não se vacinou (apesar de ter imposto 100 anos de sigilo sobre seu cartão de vacinas, algo inédito no mundo e verdadeiramente surreal), vá saber, né?

Ele não usa máscara, acabou de ter contato com um doente e, ainda assim, com tudo isso, sai por aí, sem medo de ser feliz, expelindo perdigotos por todos os lados.

meninão está no Beto Carrero World, parque de diversões de SC, potencialmente disseminando vírus, enquanto, repito, 100 mil baianos não têm nem casa para morar.

O desrespeito e desprezo que este inútil tem pelo povo e pela vida é digno dos maiores facínoras da história. Desumanidade perto disso é pouco. O sujeito é um monstro!

Pior. É, sim, um pestilento doloso. Ele assume o risco de contaminar e matar. E não está nem aí. Nem seus fanáticos, que se aglomeram ao redor. E muito menos as leis.

Ninguém faz nada. Ninguém impede a continuidade, não apenas do mau exemplo, mas da conduta potencialmente assassina. Não há Congresso, não há Judiciário, não há porcaria nenhuma. 

O Brasil está rendido, de joelhos, à espera de 2023 - que não promete nada melhor por enquanto -, enquanto Jair Bolsonaro, o amigão do Corona, se diverte sem parar.




audima