A Austrália é uma espécie de oásis na Terra. Seu grande defeito é ficar no fiofó do mundo virando à esquerda. Vá ser longe assim, viu!? Eis alguns números do país, Sydney é considerada a décima-sexta melhor cidade para se viver nesta nossa gigantesca bolota azul. Anote aí:
Sexto maior IDH (Índice de Desenvolvimento Humano). Décima-segunda nação mais feliz. Décima renda per capita. Terceiro país em liberdade econômica. Sétimo lugar em qualidade de educação. Oitavo melhor desempenho no combate à covid-19. Agora, o mais importante: quinto país do mundo em liberdade humana! Explico.
A Austrália é um dos exemplos mundiais de respeito às leis; segurança pública; tolerância religiosa; mobilidade social; direito à associação, assembleia e manifestação política; respeito à opinião, expressão e informação; pluralidade de identidade e gênero; tamanho e interferência do governo; sistema legal e respeito à propriedade privada. Ou seja, acusar o país de ser uma ditadura, autoritário ou coisa parecida é no mínimo muita estupidez.
ANTIVACINAS
Então. É este o país que - surpresa nenhuma! - Eduardo Bolsonaro, o bananinha, gênio cuja grande qualidade é saber fritar hambúrguer, vem combatendo, ao lado de gente da sua espécie, por causa do imbróglio ridículo envolvendo o tenista Novak Djokovic, que foi detido e deportado da Austrália. O clã Bolsonaro, que desgoverna criminosamente o Brasil, crê poder ensinar algo ao paiseco subdesenvolvido descrito acima.
O caso: um dos dois ou três maiores tenistas de todos os tempos, o sérvio de 34 anos foi disputar o Australian Open, torneio do chamado Grand Slam, e protagonizou uma série de lambanças a partir do momento em que pisou no solo australiano em 5 de janeiro passado.
Primeiro o tenista alegou uma possível isenção médica como desculpa por não ter tomado a vacina. Depois, assustadoramente, admitiu ter contraído covid, mesmo não tendo ficado isolado e ter participado de eventos públicos. Finalmente, após o julgamento derradeiro da corte da Austrália, foi detido e deportado. Na minha opinião, aliás, após a confissão que fez, deveria ser julgado e condenado por atentado à vida, inclusive de crianças.
CIVILIZAÇÃO
Deus nas quadras, o sérvio se mostrou, mais uma vez, um desastre fora delas, e um ser humano da pior estirpe. Djoko faz parte de uma turba minoritária, mas barulhenta, violenta e que representa sério risco ao mundo civilizado. É do tipo - ainda que não seja exatamente seu caso - de gente que não preza a democracia e os direitos humanos. Gente que imagina sua miserável existência superior ao resto da humanidade. E que imagina ser ‘direito’ contaminar e matar pessoas porque, por birra, sem qualquer motivo minimamente razoável, não quer espetar a porcaria do braço em uma seringa que salva vidas.
Antivacinas, supremacistas brancos e outras atrocidades do gênero devem ser, cada vez mais, combatidos com todo o vigor das leis vigentes nas democracias desenvolvidas mundo afora, já que, em pocilgas como o Brasil, não só ‘fazem e acontecem’ impunemente, como acabam governando o próprio País e potencialmente matando os cidadãos, sem que nada os impeça - haja vista o que tem feito o governo Bolsonaro em relação às vacinas.
Djokovic conseguiu manchar um pouco mais sua brilhante carreira. Provavelmente será o maior tenista do mundo de todos os tempos, mas jamais será reconhecido como ídolo fora do esporte. Dudu Bananinha disse que o tenista agora se tornou um ‘líder mundial’. É verdade. Líder de gente ignorante, egocêntrica, cruel, como é o próprio bolsokid, sua família e seus fanáticos seguidores.
Mas há um outro mundo - o civilizado!! -, graças a Deus, a maioria absoluta do planeta, onde Djoco, Bolsonaros e companhia não dão as cartas, vide a Austrália, como exemplo. Do contrário, aí sim estaríamos completamente ‘fú’, e já não haveria mais ninguém aqui para contar essa história toda. Lugar de selvagens é na jaula. Que Djokovic vá jogar tênis por lá, ao lado dos seus, e nos deixe em paz. A humanidade agradece.