Quando uma porção de corruptos, trapalhões, ditadores, ignorantes e homicidas assumem o poder de países importantes e se misturam, a confusão é garantida.
Nunca o mundo esteve tão órfão e carente de bons líderes. A última, Angela Merkel, escolheu o pior momento possível para passar o bastão na Alemanha.
Com Boris Johnson e Emmanuel Macron, como os expoentes ocidentais da Europa, Vladimir Putin não poderia se sentir mais à vontade para exercitar sua malignidade.
Ao oriente, o carniceiro russo conta com a complacência pragmática da China. Ao sul, financia ditadores sanguinários no Oriente Médio. E ao ocidente, bem, ao ocidente…
Nos EUA, é Joe Biden, quase neófito em política externa, que tenta enfrentar o veterano de guerras e carnificinas. Já no Canadá, Trudeau continua mais preocupado com a covid-19.
Os demais países americanos se dividem em porcarias inexpressivas e porcarias um pouco menos inexpressivas. O México, por exemplo, nem sequer é lembrado.
Argentina e Chile, duas porcarias menos inexpressivas, idem. Já Brasil e Venezuela, por causa do tamanho e do petróleo, respectivamente, possuem alguma relevância.
Neste sentido, dois movimentos opostos e surpreendentes: o Brasil de Jair Bolsonaro, o verdugo do Planalto, correu para o colo do capeta e joga do lado errado, para não variar.
Já a ditadura venezuelana, sob o comando do socialista (como Putin, hahaha) Maduro, agora aumenta o comércio de petróleo com os Estados Unidos - o demônio capitalista.
Ou seja, o mito da 'nossa bandeira jamais será vermelha' virou a casaca e vestiu a camisa comunista, enquanto o súdito de Chávez e Fidel refestela-se nos dólares dos imperialistas.
Noves fora nada e tudo mais constante, ao término dessa zorra toda, cada país voltará a ocupar seu lugar e cada maldito governante, também. E o mundo todo em frangalhos, claro.
Só não terão mais lugar as vítimas fatais e seus entes queridos que sobreviveram. Como sempre, entre mortos e feridos, os políticos salvaram-se todos. O resto da humanidade? Que se exploda.