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Estado de Minas RICARDO KERTZMAN

Na guerra, Bolsonaro ama Putin, que manda em Maduro, que é amigo de Biden

Brasil abandona os EUA e se alia à Rússia. Venezuela, nem aí, fatura mais petróleo para o Tio Sam


09/03/2022 07:00

Bolsonaro e Putin
Nunca o mundo esteve tão órfão e carente de bons líderes (foto: Mikhail Klimentyev / SPUTNIK / AFP)
Quando uma porção de corruptos, trapalhões, ditadores, ignorantes e homicidas assumem o poder de países importantes e se misturam, a confusão é garantida.

Nunca o mundo esteve tão órfão e carente de bons líderes. A última, Angela Merkel, escolheu o pior momento possível para passar o bastão na Alemanha.

Com Boris Johnson e Emmanuel Macron, como os expoentes ocidentais da Europa, Vladimir Putin não poderia se sentir mais à vontade para exercitar sua malignidade.

Ao oriente, o carniceiro russo conta com a complacência pragmática da China. Ao sul, financia ditadores sanguinários no Oriente Médio. E ao ocidente, bem, ao ocidente…


Os demais países americanos se dividem em porcarias inexpressivas e porcarias um pouco menos inexpressivas. O México, por exemplo, nem sequer é lembrado.

Argentina e Chile, duas porcarias menos inexpressivas, idem. Já Brasil e Venezuela, por causa do tamanho e do petróleo, respectivamente, possuem alguma relevância. 

Neste sentido, dois movimentos opostos e surpreendentes: o Brasil de Jair Bolsonaro, o verdugo do Planalto, correu para o colo do capeta e joga do lado errado, para não variar.

Já a ditadura venezuelana, sob o comando do socialista (como Putin, hahaha) Maduro, agora aumenta o comércio de petróleo com os Estados Unidos - o demônio capitalista.

Ou seja, o mito da 'nossa bandeira jamais será vermelha' virou a casaca e vestiu a camisa comunista, enquanto o súdito de Chávez e Fidel refestela-se nos dólares dos imperialistas.

Noves fora nada e tudo mais constante, ao término dessa zorra toda, cada país voltará a ocupar seu lugar e cada maldito governante, também. E o mundo todo em frangalhos, claro.

Só não terão mais lugar as vítimas fatais e seus entes queridos que sobreviveram. Como sempre, entre mortos e feridos, os políticos salvaram-se todos. O resto da humanidade? Que se exploda.

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