Jair Renan, o bolsokid com cara de canastrão de novela mexicana, é suspeito de praticar tráfico de influência junto ao Ministério do Desenvolvimento Regional.
Feliz morador de uma mansão em Brasília, alugada por uma ninharia (expertise da família Bolsonaro), mora com a mãe e, ao que parece, não é lá muito bem quisto pelo pai.
O 04 levou um ‘amigo’ - com a melhor das intenções, é claro! - para uma reunião presencial com autoridades no Palácio do Planalto. Quem encontra um amigo encontra um tesouro!
Após prestar depoimento de mais de cinco horas à Polícia Federal, devidamente assistido pelo advogado que ‘mocou’ o Queiroz num cafofo em Atibaia, o garoto segue sua vida em paz.
Já o papis, diante do ocorrido, declarou: ‘acho que ninguém conhece ele; vive com a mãe; há muito tempo está longe de mim; mas de vez em quando o recebo aqui’.
E continuou: ‘não vou dizer se ele está certo ou se está errado’. Huuumm! Ao que parece, o ‘mito’ rifou o pimpolho, não é mesmo? Contudo, aposto que não. E explico por quê.
Quando Flávio Bolsonaro, o rei dos panetones, foi pilhado no escândalo das rachadinhas, o devoto da cloroquina disse algo parecido, mas fez justamente o contrário.
Mudou o COAF, mexeu na Receita Federal, aparelhou a PF do Rio e começou a abraçar e beijar Dias Toffoli e a comer pizza, assistindo futebol, com Gilmar Mendes.
Resultado: o caso das rachadinhas (confessadas pelo miliciano Queiroz) foi anulado, e Flavinho Wonka segue livre, leve e solto, realizando negócios imobiliários fantásticos.
Em um ano eleitoral como este, diante de uma disputa que se imagina sanguinária, ‘é ruim’ que o ‘mito’ deixará a investigação correr solta e seu pimpolho à mercê da verdade.
Bolsonaro já decretou sigilo de cem anos sobre sua caderneta de vacina, seus gastos com o cartão corporativo e, agora, até mesmo seus encontros com pastores corruptos.
Se a coisa caminhar - e apertar - bastará o maridão da ‘Micheque’ decretar sigilo de cem anos sobre o que seu filho fez no verão passado, e que só os dois sabem o que foi.