De um lado, como um dos favoritos à Presidência da República Federativa do Brasil, Lula da Silva, o meliante de São Bernardo, cuja ficha-corrida, goste ou não o STF, é mais suja do que pau de galinheiro. Do outro, Jair Bolsonaro, o verdugo do Planalto, o amigão do Queiroz, o patriarca do clã das rachadinhas.
O maior partido político do País (PL) é comandado por Valdemar Costa Neto, ex-presidiário condenado por corrupção no mensalão. O segundo maior é o PT, cuja lista de criminosos começa em A, de Antonio Palocci, e termina em Z, de Zé Dirceu, passando por Delúbio, Genoíno, Vaccari e enorme companhia.
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Nos últimos 20 anos, a única novidade - e suspiro de esperança - foi a Operação Lava Jato, devidamente exterminada pelo tal ‘sistema’, a despeito de seus próprios exageros e erros. Executivo, Legislativo e Judiciário, juntos, não apenas enterraram os processos como, agora, avançam sobre os agentes.
O ladrão se tornou inocente e o juiz, suspeito. Os corruptos são indenizados e os procuradores, condenados. As fichas sujas vão sendo limpas, uma a uma, enquanto os fichas-limpas são emporcalhados por togas sujas. Nada diferente, portanto, do que sempre aconteceu e nos acostumamos a ver.
Ao lado ou de Lula ou de Bolsonaro, teremos o Congresso mais desqualificado, corrupto e fisiologista da nossa história. Bem como teremos um STF com mais dois novos ministros, da estirpe ou dos anteriores ou dos dois últimos indicados, o que indica os tempos ainda mais sombrios que teremos pela frente. É a lama, é a lama…