Quando extremistas anti-Bolsonaro colocam em dúvida a facada sofrida pelo então candidato, em Juiz de Fora, durante a campanha de 2018, muito mais do que negar a realidade fazem, por vias tortas, apologia ao crime.
A atitude desprezível, entretanto, encontra eco, infelizmente, dentro do próprio clã das rachadinhas, já que papis e pimpolhos vivem enaltecendo e condecorando criminosos, sobretudo torturadores e assassinos de aluguel.
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Bolsonaro defende torturadores, e Lula, ditadores, mas é Kataguiri o mau É o fim da picada: um adula ditador, o outro adula torturador'Bolsonaro defende a ditadura e exalta a tortura'Se fosse Gleisi Hoffmann, e não Silveira, o que diriam os bolsonaristas?Vergonha: Kássio Nunes promete ser o Lewandowski do bolsonarismoOra, ainda que grande parte da população, à época, apoiasse o golpe, ninguém outorgou - ainda que fosse juridicamente possível - aos militares, o direito de torturar e matar milhares de brasileiros em nome da repressão à ameaça comunista.
BOLSOJUDAS
Uma procuradora do Maranhão andou brincando de malhar Judas na Páscoa e usou um boneco do devoto da cloroquina no lugar do apóstolo traidor. Um vídeo, que circula pela internet, mostra a moça com uma faca nas mãos.
A procuradora diz que usou o ‘aço’ para cortar a corda, e não para simular estocadas. O vídeo, inclusive, por provocação da própria servidora, é alvo de investigação, já que foi indevidamente vazado por alguém ainda desconhecido.
O fato é que, ainda que tenha sido uma brincadeira de mau gosto, configuraria apologia à violência, o que é crime, caso assim restasse provado. Porém, não é nada diferente do que fazem bolsonaristas a todo o instante pelo País.
Por exemplo, o deputado Daniel Silveira, o brutamontes que se lascou com o STF, já posou - e não apenas uma vez! - ao lado de outro bolsominion, quebrando uma placa com o nome da vereadora assassinada no Rio de Janeiro, Marielle Franco.
CLÃ DAS RACHADINHAS
Eduardo Bolsonaro, o Bananinha, dias atrás, debochou da jornalista Miriam Leitão, uma senhora com mais de 70 anos de idade e que foi torturada grávida pelos militares, sendo colocada ao lado de uma jiboia em uma cela escura.
O bolsokid disse ter pena da cobra, invertendo a ordem natural das coisas, em franco apoio à tortura. O pai, recentemente, enalteceu outra vez a memória de Brilhante Ustra, oficial do Exército tido como um dos mais cruéis torturadores.
Negar a tentativa de assassinato do amigão do Queiroz ou idolatrar a figura criminosa de Adélio Bispo equivalem-se, judicialmente e moralmente, aos atos praticados e defendidos com fervor pelo bolsonarismo aguerrido.
Se você, leitor amigo, leitora amiga, estão do lado dos fatos, da civilização, não importando o nome e o rosto dos bárbaros, então precisam condenar os atos, e não apenas os agentes da selvageria que tomou conta do Brasil.
Do contrário, como dizia uma antiga propaganda, ‘não faça de seu carro uma arma, pois a vítima pode ser você’, correm o risco de serem alvos do mesmo tipo de barbárie, venha de onde vier, por quem e quando vier.