O Brasil descrito acima não é o Brasil da Bolsolândia. Lá vai tudo muito bem, obrigado! O único problema do País, para Jair Bolsonaro, o verdugo do Planalto, resume-se ao STF e Daniel Silveira, ou uma advogada qualquer que divulgou um vídeo em apoio à candidatura do meliante de São Bernardo.
O fato é que o amigão do Queiroz trabalha muito pouco ou quase nada, por isso passa os dias tretando com Anitta, Luciano Huck e Pabllo Vittar, dentre outros. Desde que assumiu a Presidência, o bilontra trabalha cada vez menos, e hoje não gasta mais do que 5 horas por dia tentando destruir o Brasil.
A informação é de um estudo de três acadêmicos, baseado na agenda oficial do Planalto. Entre 1º de janeiro de 2019 e 6 de fevereiro de 2022, o devoto da cloroquina trabalhou, em média, 4,8 horas por dia. Passou de 5,6 horas, em média, em 2019, para meras 3,6 horas, em média, em 2022 - redução de 35%.
Se hoje 40% da população vivem em estado de insegurança alimentar, recorrendo a sopa de cactus e pé de frango; se a lenha retornou à cozinha diante de um botijão de gás valendo o equivalente a 10% do salário mínimo; se a luz de velas substitui a energia elétrica, saibam que Bolsonaro não está nem aí.
O importante, para o patriarca do clã das rachadinhas, é participar de motociata, passear na praia, viajar à Nova York e Dubai, deixar a corrupção correr solta nos ministérios da Saúde e Educação, entregar o orçamento federal para os sócios do centrão, fazer ‘lives’ patéticas e arrumar confusão na internet.
O pior é que eu não sei se isso é bom ou ruim. Imagino essa besta tentando governar e só consigo pensar: ‘que bom que não governa’. Pobre Brasil. Irá trocar - se trocar - uma zerda por outra, já que Lula da Silva, a outra merda (ops! Desculpem-me), não anda dizendo nem prometendo nada diferente, não.
Suas últimas aparições se restringiram a defender piadas de nordestino; dizer que ‘o mundo está chato pra cacete’; ameaçar rever os sigilos centenários do atual presidente; prometer o eterno controle da mídia, enfim, nada que resolva inflação, miséria, desemprego. Até porque essa gente está literalmente ‘cagando e andando’ para isso. Como sempre esteve, aliás.