Jair Bolsonaro, o verdugo do Planalto, é sabidamente um ‘porco’ nos modos, nas falas e nos pensamentos. Aliás, como visto naquele episódio dantesco do frango com farinha, na maneira de se alimentar, igualmente.
O amigão do Queiroz é também especialista em tirar o fiofó da seringa. Seu desgoverno é um retumbante fracasso em todas, repito!!, todas as áreas. Porém, a responsabilidade, ou culpa, nunca é dele; é de alguém.
Costumeiramente, o patriarca do clã das rachadinhas culpa o STF, o TSE, o Congresso, o PT, a China, os comunistas (quais?) e até mesmo o Centrão, aquela corporação corrupta e fisiológica da qual é o principal sócio-acionista.
O pior é que a tática, ao menos eleitoralmente falando, funciona, já que sua base de apoio - cerca de 20% a 25% do eleitorado - permanece unida e bovinamente resignada, chova ou faça sol, com gasolina a nove reais ou não.
LIVE DAS TREVAS
Pois eis que, mais uma vez, naquele ‘freak show’ semanal a que chama de ‘live’, o maníaco do tratamento precoce investiu contra a Petrobras, culpando-a pelos seguidos aumentos nos preços dos combustíveis.
A empresa é controlada pelo governo federal, e a despeito de ser uma companhia de capital aberto (negociada em bolsa), que visa o lucro para seus acionistas, poderia e deveria adotar uma política de preços mais equilibrada.
Porém, para que algo assim ocorra, é necessário um entendimento amplo entre os cotistas majoritários e, principalmente, um planejamento de curto, médio e longo prazos, de perda e recomposição de margens advindas de crises.
Como este desgoverno é errante em tudo - ora combate, ora favorece a corrupção; ora é contra, ora é sócio do centrão; etc. -, e troca de ministros como quem troca de roupa íntima todas as manhãs, não consegue realizar tal tarefa.
ESTUPRO
Eu não tenho certeza - e tampouco estou com paciência para pesquisar -, mas penso que estamos no quarto presidente da Petrobras. Ou seja, como planejar e adotar uma política de preços duradoura, diante de uma instabilidade assim?
Voltando à ‘live’ dos horrores, o maridão da ‘Micheque’ disse que ‘o lucro da empresa é um estupro’. Como eu disse acima, pensa e fala como um porco! Isso lá é maneira de o chefe de Estado se referir à maior empresa do País?
Estes dias, a arrecadação federal, ou seja, o dinheiro que o desgoverno Bolsonaro nos toma para bancar motociatas, passeios à praia, Viagra e picanha superfaturados, etc., atingiu R$ 1 trilhão. Por extenso: um trilhão de reais.
Eis aí! Isso, sim, é um estupro. E com requintes de crueldade. A Petrobras emprega centenas de milhares de pessoas, paga tributos como nenhuma empresa no Brasil e rende bilhões de reais em dividendos ao País.
BOLSO DESGRAÇA
Mas eu pergunto: e o governo? O que produz essa merda de presidente e seus aloprados, além de desemprego, inflação, fome, miséria, roubalheira, usando bíblias e barras de ouro, prótese para pinto murcho e 700 mil mortes por COVID-19?
Estupro é o cartão corporativo, com sigilo de 100 anos, como tudo, aliás, no Palácio do Planalto. Estupro é indulto a criminoso; é uma mansão de 14 milhões de reais, ‘comprada’ por 6 milhões. Estupro são 90 mil reais em micheques.
Por falar nisso, a ministra dos Direitos Humanos, Damares sei lá o quê, quando avisada do estupro, seguido de morte, de uma indiazinha de 13 anos, disse: ‘eu lamento, mas acontece todos os dias’. Nada mal para uma serva de Cristo, né?
Bolsonaro já disse lamentar o Exército brasileiro não ter dizimado nossos índios como fez o exército americano. Assim, faz sentido o descaso da ‘ministra da goiabeira’. Estupro, meus caros leitores, é viver em um país dominado por gente assim.