Jair Bolsonaro, o verdugo do Planalto, é capaz dos mais grotescos gestos e das mais infames palavras, já que cérebro e coração (ambos no sentido metafórico) são constituídos do mais puro e denso amálgama fecal. Absolutamente nada do que diz e faz caminha no sentido da construção e dos bons sentimentos; apenas no da destruição e do ódio.
O amigão do Queiroz já disse preferir ‘um filho morto a um filho gay’. Você, que acredita ser algo assim próprio da liberdade de expressão, eu pergunto: e se o filho gay fosse seu? Ele também já disse lamentar a não extinção dos índios brasileiros. Se você, leitor amigo, leitora amiga, fosse índio (a), ou descendente, o que sentiria a respeito?
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quilombolas a gado - pesados em arrobas -, e disse que ‘muitos deles nem para reproduzir servem mais’. Se dissesse isso no baixo meretrício de onde veio, já seria repugnante. Em uma plateia de judeus, então, é ainda pior e mais grotesco.
Em 2018, durante a campanha, em uma ‘palestra’ no clube A Hebraica, no Rio de Janeiro, o devoto da cloroquina comparou O patriarca do clã das rachadinhas chegou a ser denunciado por racismo, mas a denúncia não prosperou no STF - que novidade, né? - sendo rejeitada pelo voto de desempate de Alexandre de Morais. Sabem como é: o Xandão só ‘se coça’ quando a treta é com ele; os negros que se lasquem! Aliás, os judeus também não viram nada de mais nas ofensas.
Como reza o dito popular, ‘onde passa um boi, passa uma boiada’. Pois bem. Eis que o ‘mito’, homem de bem e cristão, voltou a incorrer no crime que não é considerado crime pelo ministro brancão da Silva. Bolsonaro voltou a ridicularizar um rapaz preto, dizendo que ele pesa mais do que 7 arrobas - e ‘sacaneou’ também a decisão anterior do Supremo.
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O que este abjeto, travestido de presidente da República, faz no exercício e com o decoro do cargo já seria motivo de impeachment e responsabilização criminal imediatos, em qualquer republiqueta menos bananeira que o Brasil. Por aqui, infelizmente, não apenas não resulta em nada, como ainda rende apoio, votos e gargalhadas, inclusive da própria vítima.