Mais perdidos que ‘cego em tiroteio’, a dupla de comediantes travestidos de governantes, Jair Bolsonaro, o verdugo do Planalto, e Paulo Guedes, o Posto Ipiranga, desesperados e sem saída diante da escalada global de preços, sobretudo dos alimentos e combustíveis, apelaram nesta quinta-feira (9/6), ora em tom de súplica, ora em tom de ameaça, ao setor supermercadista para que diminua sua margem de lucro e até mesmo congele os preços até o final deste ano.
As falas, por si só, já seriam patéticas o suficiente, mas JB e PG não conhecem limite para o ridículo, e querem mesmo - tão somente - um ‘respiro’ até o fim das eleições. Depois, ao menos diante do que disseram, ‘vida que segue’, afinal, ninguém ali está interessado em algo mais, além da reeleição, não é verdade? Os mais jovens não sabem, mas houve um tempo em que o Brasil, assim como Venezuela e agora Argentina, praticava, à força, o congelamento de preços.
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Falta pouco mais de seis meses para o término - assim espero - deste maldito governo. E ainda que o futuro não prometa absolutamente nada melhor, já que o favorito é ninguém menos do que Lula da Silva, o meliante de São Bernardo, e seu grupo mofado e corrupto, que promete mais atraso e caos econômico, a renovação do péssimo pelo ‘novo péssimo’ não deixa de ser positiva, pois os mercados operam também de olho em expectativas, ou melhor, em esperança.
Bolsonaro, no caso, é a dura realidade que aí está, um beco sem saída, um poço sem fundo. Lula, talvez, acabe não governando tanto assim, e pouco importam os motivos - lógico que é torcida de minha parte! Por isso, entre a morte certa e a morte duvidosa, tendo pela segunda, ainda que jamais faça um bilionésimo de esforço neste sentido e tampouco torça para que isso ocorra. Quase 30 anos após o Plano Real, o devoto da cloroquina, com luxuoso auxílio do liberal de araque, Paulo Guedes, ressuscita o infame congelamento de preços.