(none) || (none)
Publicidade

Estado de Minas OPINIÃO SEM MEDO

Em reunião ministerial, Bolsonaro dá chilique e ameaça não tentar reeleição

Seria o melhor cenário para o Brasil. Abriria espaço para outro candidato tentar bater o chefão do mensalão e do petrolão


06/07/2022 13:21 - atualizado 06/07/2022 13:51

Jair Bolsonaro, presidente da República
Jair Bolsonaro, presidente da República (foto: Clauber Cleber Caetano/PR)

Só existe uma coisa que Jair Bolsonaro, o verdugo do Planalto, repete com mais frequência do que ameaçar a democracia: reclamar do cargo e dizer que pode desistir de concorrer à Presidência da República mais uma vez.

O amigão do Queiroz, segundo matéria do jornal O Globo, em uma daquelas reuniões ministeriais em que não se discute nada, não se decide nada e apenas são exorcizados mais demônios internos, como popularmente se diz, soltou a franga.

LEIA TAMBÉM - 
Para fugir da cadeia, Bolsonaro investe no caos econômico e institucional

Bolsonaro disse não entender por que o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) não aceita as sugestões das Forças Armadas, o que é mentira, pois, das noventa propostas enviadas, a Justiça Eleitoral acatou ou já pratica cerca de oitenta.

devoto da cloroquina, então, sempre segundo o jornal, afirmou aos seus ministros que "se as eleições não forem limpas" não irá participar do pleito em outubro próximo. Bull Shit (bobagem!), como dizem ‘uzamericanu’.

Bolsonaro até pode, sim, arregar (o que é muito do seu feitio, aliás), se tiver certeza da surra eleitoral que se avizinha. Tudo mais constante, e a nova pesquisa da Quaest ratifica isso, Lula da Silva, o meliante de São Bernardo, venceria ainda no primeiro turno.

LEIA TAMBÉM -
 O ex-condenado não desiste: Lula volta a ameaçar com regulação da imprensa

Porém, o mais provável é que o patriarca do clã das rachadinhas siga em frente para que, ao final da eleição - e em caso de derrota -, alegue fraude, erice o pelo de sua tigrada louca e se mantenha líder de uma oposição fanática e frenética contra o PT.

Particularmente, adoraria que desistisse mesmo e abrisse espaço para um outro candidato, que pudesse bater o chefão do mensalão e do petrolão. Esse seria o melhor cenário para o Brasil. Contudo, esperar algo assim, justamente de alguém assim, é como acreditar na inocência da alma mais honesta do País.

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)