Jair Bolsonaro, o verdugo do Planalto, se elegeu prometendo, dentre tantas juras de amor aos mercados e aos antipetistas, o fim das mamatas com o dinheiro público. Empréstimos de bilionários do Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES) a mega empresários próximos do PT e a ditaduras sul-americanas e africanas, principalmente.
Bem, passados quase quatro anos de mandato - de puro terror, diga-se -, o amigão do Queiroz não cumpriu absolutamente nada do que prometeu. Nada? Sim, nada.
Acabou a corrupção? A cara chamuscada do presidente pelo ministro-pastor que o diga. Acabou o centrão? Ao contrário; agora é o dono do governo. Privatizações, reformas? Zero.
E a mamata com nossa grana? Bem, aí estão os sucessivos recordes de gastos com cartão corporativo e a picanha, o viagra, as motociatas - tudo com sigilo centenário, aliás.
Até Fernando Collor, meio esquecido e abandonado nos últimos governos, voltou à cena. Tornou-se aliado importante do patriarca do clã das rachadinhas e das mansões.
Recentemente, em ato político em Alagoas, o presidente do confisco da poupança e o presidente das 700 mil mortes por COVID selaram apoio eleitoral mútuo.
Collor e Bolsonaro já andavam de mãos dadas e trocavam carinhos públicos, mas, definitivamente, uniram seus laços políticos em busca de poder e, por óbvio, nossa grana.
Pois eis que, coincidentemente, é claro, o BNDES acaba de fechar um acordo com as empresas (virtualmente falidas) de Collor. Coisa de quase R$ 50 milhões!
Em recuperação judicial, a Organização Arnon de Mello deverá receber um "mimo" do banco - leia-se: dinheiro público - e terá, além de carência de 12 meses, uma "vida inteira" (126 meses, ou seja, mais de dez anos) para quitar seus papagaios em atraso.
Que bom, né, pessoal, que o "mito" chegou para colocar ordem naquele puteiro, ops!, poleiro lulopetista! Que bom que "acabou a mamata". Que bom que os comunistas não mandam mais e que, em nome de Jesus, os patriotas estão cuidando bem do nosso país.