Jornal Estado de Minas

OPINIÃO SEM MEDO

Arregou outra vez! Bolsonaro cede e vai ao Rio para entrevista com JN


Duas coisas são certas nessa vida: morte e impostos. A terceira, porém, está a caminho: Bolsonaro arregar.

O amigão do Queiroz prometeu que iria combater a corrupção e moralizar o País. Arregou! Seu governo vive atolado em escândalos de corrupção, com bíblias e barras de ouro, e pastores roubando nossa grana. Só não é pior por conta dos sigilos centenários. Ah, como ele mesmo disse, ‘acabei com a Lava Jato’.





O devoto da cloroquina prometeu também, que iria governar sem o centrão, sem o loteamento de cargos e o famoso e hediondo ‘toma lá, dá cá’. Arregou outra vez! Sentou no colo de Arthur Lira, Ciro Nogueira, Valdemar Costa Neto, Fernando Collor e companhia. Sem falar nas emendas secretas.

Acabou? Que nada. Em 7 de setembro do ano passado, o patriarca do clã das rachadinhas e das mansões milionárias bradou, ao vivo e em cores, para todo o Brasil, contra o STF: ‘Acabou! Este presidente não vai cumprir as ordens do Sr. Alexandre de Moraes’. Menos de 24 horas depois, pedia desculpas e chamava o ministro de ‘brilhante jurista e professor'.

Arregão contumaz, Jair Bolsonaro, o verdugo do Planalto, vive arregando e tendo de enfiar o rabinho nervoso entre as pernas. Durante o auge da pandemia, afirmou que não compraria a vacina Corona Vac, da China (aquela que teria chip de rastreamento, hehe), e em seguida encomendou milhões de doses do ‘imunizante comunista’.





Agora, o mais novo episódio de covardia explícita, de arrego humilhante, se deu com a TV Globo, especificamente com o apresentador William Bonner e o Jornal Nacional. Cumprindo a lei eleitoral, a emissora convidou todos os candidatos para entrevistas em seus estúdios, e o maridão da ‘Micheque’ disse que não iria - eles que venham à Brasília.

Pois bem. Recebendo um sonoro ‘não’ como resposta, o valentão de araque tratou de confirmar a presença, ou seja, vai movimentar o rabinho até o Rio e sentará, bonitinho, bonitinho na cadeira de entrevistado, para ser sabatinado pelos apresentadores. Segundo o Planalto, tratava-se apenas de ‘uma preferência’, e não de uma ‘condição’. Çey!!