Jair Bolsonaro, o verdugo do Planalto, é mesmo um espanto. A Polícia Federal, cujos comandantes ele já trocou umas duzentas mil vezes, não conseguiu fechar os olhos nem tapar os ouvidos e pediu ao Ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), autorização para indiciar seu próprio mandatário por supostos crimes de desinformação, ao espalhar mentiras a respeito das máscaras e das vacinas, durante os meses mais agudos da pandemia do novo coronavírus.
amigão do Queiroz, em junho de 2021, durante aquele freak show (que ele chama de live), afirmou, de forma sabidamente mentirosa, que em 1918, durante a gripe espanhola, que vitimou milhões de pessoas ao redor do mundo, as máscaras teriam sido responsáveis por mais mortes do que o próprio vírus. Segundo a PF, tal atitude configura, em tese, incitação ao crime, pois desestimula o cumprimento de medida sanitária compulsória, conforme o artigo 286 do Código Penal. É mole?
O Naqueles mesmos mês e ano, o patriarca do clã das rachadinhas mentiu propositalmente outra vez, também em uma live, ao afirmar, de forma grotesca, que as vacinas contra a COVID-19 aumentavam o risco de se contrair Aids: 'o presidente disseminou, de forma livre, voluntária e consciente, informações que não correspondiam ao texto original de sua fonte, provocando potencialmente alarme de perigo inexistente aos espectadores', afirmou a PF em sua peça acusatória, considerando o ato possível contravenção penal.
As informações constam em matéria de O Globo de ontem, quarta-feira (17/8), e foram reproduzidas pelo O Antagonista, que completou: 'a PF identificou, em relatório parcial apresentado no pedido, que quem produziu as peças de desinformação disseminadas por Bolsonaro foi seu ajudante de ordens, Mauro Barbosa Cid'.
Particularmente, torço para ver o devoto da cloroquina processado e condenado por estas e tantas outras mentiras, mas se me perguntarem se aposto um único centavo nisso, não apenas respondo como garanto: não!
Particularmente, torço para ver o devoto da cloroquina processado e condenado por estas e tantas outras mentiras, mas se me perguntarem se aposto um único centavo nisso, não apenas respondo como garanto: não!