João Vaccari Neto, 63 anos, já foi muita coisa nessa vida: sindicalista, bancário, ex-presidente da Bancoop (cooperativa de bancários), ex-tesoureiro do Partido dos Trabalhadores - PT. Aliás, como tal, roubou o País e foi preso, tendo o mesmo destino de seus colegas Delúbio Soares e Paulo Ferreira - obviamente, Lula da Silva, o meliante de São Bernardo, o todo-poderoso chefão petista, jamais soube destes crimes, é claro.
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Ambos são ex-presidiários, como ‘ex’ são praticamente todos os criminosos de colarinho branco ligados a políticos poderosos no Brasil. Ficar preso, em Banânia, quando se tem amigos nas cortes superiores estaduais e federais, é obra para um ou dois ladrões, se muito, premiados pelo acaso, como Sérgio Cabral. Por aqui, como sabemos, prisão é lugar apenas para criminosos pretos e pobres, e, de vez em quando, para putas também.
Toda vez que seu amigo de fé, irmão camarada - há 40 anos!! - promove alguma manifestação pública no Rio, Queiroz é saudado pela horda bovina que grita ‘mito’, e tratado pelo próprio com fidalguia e reverência. Bolsonaro, inclusive, aparece em 'santinhos' (panfletos de propaganda eleitoral) do seu parça, já que candidato a deputado federal. O carequinha, lembremos, manteve-se calado quando preso, e jamais entregou seus chefes.
O outro carequinha, o petista, também merece lugar de honra nos corações dos chefões do partido e da manada do Lula Livre. Vaccari foi o único, do chamado ‘núcleo duro’ do PT, que não fechou acordo de delação premiada com a Lava Jato e não entregou os bandidos da quadrilha. Neste sábado (20), durante ato político do líder do mensalão e do petrolão em São Paulo, no Anhangabaú, foi tratado e festejado como um verdadeiro ‘guerreiro’.
Mais de 2/3 dos eleitores brasileiros afirmam que irão votar ou em Lula ou em Bolsonaro em outubro próximo, e aceitam, de bom grado, Fabricio Queiroz e João Vaccari, rachadinhas e mensalões, José Dirceu e Valdemar Costa Neto. Aceitam, sem reclamar, centrão, corrupção, inflação, recessão e desemprego. Discutem, brigam, estapeiam e até matam pessoas - amigos e familiares também - em nome dos regimes bolsonarista e lulopetista.
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Ora, quem sou eu para contrariar tanta gente sábia, honesta, ‘de bem’, temente a Deus, não é mesmo? Só não decidi ainda em qual dos dois - se o devoto da cloroquina ou o devoto de Fidel Castro - irei votar. Não sei se votarei em nome de Jesus ou de Hugo Chávez. Micheque Bolsonaro diz que seu marido combate o demônio (Lula). Já o próprio diz que combate o mal (Bolsonaro). Acho que votarei no Ei, Ei, Eymael, um democrata cristão, rs.