Demorou, mas aconteceu. Chegou o dia em que eu e os bolsominions concordamos em alguma coisa e estamos do mesmo lado. O fato inédito, até então, ocorreu na tarde de ontem, quarta-feira (24/8), em Belo Horizonte, Minas Gerais, durante mais uma visita (a terceira em 15 dias) do presidente da República Jair Bolsonaro, o verdugo do Planalto, à capital mundial do Galão da Massa, em busca dos votos dos idiotas úteis - lembrando que, em 2018, por absoluta ojeriza ao lulopetismo, eu fui um deles.
https://youtu.be/-Fy0TLxFmcQ
O diabo é que, no Brasil, a segurança jurídica é tão certa quanto dois e dois são cinco. Um julgado de hoje pode não valer amanhã. Basta que um, ou alguns, supremos togados mudem de ideia e… Lula livre! Daí, meus caros e minhas caras, “Lula ladrão, seu lugar é na prisão” só serve como catarse coletiva de quem não suporta a impunidade reinante no País. Ou melhor, deveria ser. Mas quem passa pano para o patriarca de um clã de peculatários, vulgo rachadores, não pode reclamar disso, não. Mito, mito, mito!! Múúúúúú…
Reunidos na Praça da Liberdade, região centro-sul de BH, onde o amigão do Queiroz realizou um comício, bolsonaristas gritavam a cada pausa nos discursos: “Lula ladrão, seu lugar é na prisão”. Bem, a primeira instância da Justiça Federal do Paraná também pensa assim. A segunda instância da Justiça Federal (TRF-4) idem. Cinco ministros do STJ (Superior Tribunal de Justiça) concordam. Houve um tempo em que até mesmo alguns ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) assinaram embaixo. Mas…
O chefão petista, juridicamente falando, é inocente, pois seus processos foram anulados, e até uma improvável nova condenação, é presumidamente inocente como qualquer um.
Não preciso lembrar aos leitores amigos (e inimigos, hehe) o que ocorreu. Hoje, Lula da Silva, o meliante de São Bernardo, encontra-se livre, leve e solto, candidatíssimo à Presidência da República, favorito a vencer as eleições de outubro e, de maneira cínica como de costume, se autoproclama “inocentado”, o que é uma tremenda mentira. O líder do Petrolão (segundo o MPF - Ministério Público Federal) foi processado e condenado por corrupção e lavagem de dinheiro. Foi delatado por dezenas de réus confessos, inclusive os mais íntimos parceiros do PT, como Antônio Palocci. Documentos e provas, jamais contestados, foram anexados às pencas em suas ações penais. Como eu já disse, um juiz de primeira instância, três desembargadores de segunda instância e cinco ministros de tribunal superior o condenaram. Ora, como discordar do povo, então?