Em 2018, eu e milhões de otários votaram em Jair Bolsonaro, o verdugo do Planalto, no segundo turno das eleições presidenciais por pura ojeriza à maldita cleptocracia lulopetista, mas, também, acreditando na promessa de "menos Brasília e mais Brasil", já que ventos pretensamente liberais eram soprados na direção dos eleitores.
O amigão do Queiroz é, sem a menor sombra de dúvida, o maior estelionatário eleitoral da história política brasileira, e a concorrência, como sabemos, é bastante forte. Não há uma mísera promessa de campanha que tenha sido cumprida, e que não se refira, diretamente, às questões de cunho ideológico, sobretudo religioso.
Não vimos um centavo do trilhão de reais em privatizações prometidos por Paulo Guedes, o ex-posto Ipiranga, liberal de araque que seduziu os trouxas, como eu, com sua fala fingida e indignada contra o Estado, os privilégios, a corrupção, os "seis bancos e seis empreiteiras que escravizam 215 milhões de otários no Brasil".
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Bolsolula: eu bati forte no triplex e no sítio e bato nas mansões. E você?Gonzaguinha, Mario, eu. Sofrer no Brasil não distingue gênios de idiotaTebet deve crescer, como Ciro, e segundo turno se torna uma quase certeza7 de setembro imbrochável: independência de Bolsonaro, só em dinheiro vivoO tiro de misericórdia - se é que será mesmo, pois a cada dia temos um novo tirambaço na fuça disparado por este desgoverno -, a confissão testemunhal de culpa, ou melhor, de estelionato eleitoral, foi protagonizada ontem, quinta-feira (1/9), por ninguém menos que o patriarca do clã das rachadinhas e das mansões milionárias, em pessoa!!
Jair Bolsonaro, naquele freak show semanal a que chama de "live", anunciou, ao vivo e em cores, para todo o Brasil, que pretende, se reeleito, tributar as grandes fortunas. Atenção! Não foi o meliante de São Bernardo, vulgo Lula da Silva, Ciro Gomes ou o presidente do Partido da Causa Operária, não. Foi o liberal, rárárárá, Bolsonaro.
Sim, meus caros e caras, o devoto da cloroquina rasgou a fantasia e cuspiu, mais uma vez!, na cara de quem votou em um antissocialista e elegeu um falsário. Onde estão agora a FIESP, a Faria Lima, a FEBRABAN…? Onde está o "chigago boy", Paulo Guedes, e o discurso contra a criação ou o aumento de impostos? Cadê o "menos Brasília", pô?
O governo não cortou despesas, não realizou reformas (fiscal, tributária e administrativa), não combateu corrupção e desperdício de dinheiro público (haja vista o bilionário orçamento secreto), estourou o teto de gastos e agora, no desespero, às vésperas da eleição, flagrado em mais uma mentira (manutenção do Auxílio Brasil em 600 reais) vem com esse papo.
Como diz o meme da internet, "o golpe tá aí, cai quem quer"! Taxação de grandes fortunas é uma bandeira histórica da esquerda brasileira. Que Jair Bolsonaro assuma, portanto, seu lado socialista, comunista, petista, ou sei lá que diabos de "istas", e pare de dar uma de liberal, pois nunca foi, e sua história de três décadas no Congresso prova o que eu digo.