A despeito de ser o abjeto que é, e das merdas asquerosas que fala; a despeito do uso eleitoral pornográfico do dinheiro e dos equipamentos públicos; a despeito das pregações golpistas e antidemocráticas; a despeito das pautas retrógradas, homofóbicas, machistas, preconceituosas, racistas, sexistas etc. que carrega e defende com ênfase; a despeito das rachadinhas e das mansões, e do Queiroz e dos panetones, Jair Bolsonaro, o verdugo do Planalto, inegavelmente se tornou o maior líder político em atividade do Brasil. Ponto. Simples assim, triste assim, cruel assim, revoltante assim.
O Dia da Independência - outrora, realmente, o Dia da Independência, hoje, mero palanque eleitoral (mais uma pobre conquista do devoto da cloroquina) - mostrou inequivocamente que o patriarca do clã dos imóveis comercializados em dinheiro vivo adquiriu uma estatura popular espetacularmente maior que o seu rival mais próximo, Lula da Silva, o meliante de São Bernardo. Bolsonaro arrastou mais de 200 mil pessoas às ruas por todo o País, numa demonstração de força política talvez inédita em nossa história, pois não estamos falando de um partido ou movimento, mas de uma figura, ainda que grotesca e lamentável.
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Nem Lula nem Bolsonaro: Simone Tebet será a grande vencedora das eleiçõesDia da Independência: será o 7 de setembro mais idiota de todos os temposGonzaguinha, Mario, eu. Sofrer no Brasil não distingue gênios de idiotaTemos figuras políticas populares (Ciro Gomes, Sergio Moro…) e dezenas de personagens regionais, é verdade, mas infinitamente menos expressivos e significativos, ainda que, sim, de certa forma influentes em seus redutos e nichos. Porém, nenhum se aproxima do chefão do PT nem muito menos do maridão da Micheque (e os 90 mil reais, hein?). Por isso, afirmo - com extremo pesar! - e repito: o Brasil tem um novo líder político, e é, indiscutivelmente, Jair Bolsonaro, o maníaco do tratamento precoce, gostem vocês ou não (eu detesto!!). Ou seja, chova ou faça sol, nosso futuro promete ser tão iluminado quanto o cérebro e a índole do incomível e imbrochável “mito” que nos desgoverna.