Sinceramente, eu não compreendo como algumas pessoas podem defender e idolatrar dois dos piores e mais danosos políticos que o Brasil já expeliu por sua larga e profunda cloaca partidária.
Compreendo menos ainda quando a defesa e idolatria partem de pessoas que, por exemplo, grandes empresários ou executivos jamais contratariam Lula da Silva, o meliante de São Bernardo, e Jair Bolsonaro, o verdugo do Planalto, para trabalharem em seus negócios.
Ou quando pessoas religiosas, que pregam o amor ao próximo, declaram votar em quem diz as barbaridades que ambos dizem. Ou ainda, pais de filhos(as) homossexuais, especiais ou negros(as), alvos ou da exploração política ou do mais puro ódio da dupla bolsopetista - será que estas pessoas nomeariam algum dos dois (Lula ou Bolsonaro) como tutores de seus filhos em caso da própria morte?
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Por sua vez, o patriarca do clã das rachadinhas, em mais um crime eleitoral, aproveitou a viagem à Inglaterra (paga com dinheiro público) para fazer campanha, e tirou uma foto junto a uma placa em um posto de gasolina, com o preço do combustível à mostra, dizendo que, por lá, o litro custa o dobro do Brasil.
Pois é. Enquanto os líderes mundiais prestavam condolências pela morte da Rainha, o amigão do Queiroz manipulava um número (o preço da gasolina), esquecendo-se de dizer que o salário mínimo inglês é 7 vezes maior do que o brasileiro, que a renda per capita é 10 vezes maior e que os juros no país são 11 vezes menor.
Lula e Bolsonaro mentem tanto que já não distinguem fantasia da realidade. Ambos juram ser honestos e perseguidos pela Justiça e imprensa. Juram que seus filhos enriqueceram licitamente e sem favorecimentos. Juram que suas fortunas são frutos de trabalho duro e probo. Juram que amam o País e que lutam pelo povo. E prometem, descaradamente, que irão fazer algo de bom pelo Brasil.
Você pode votar no mensaleiro por ódio ao miliciano, ou vice-versa. Mas não pode, ou melhor, não deve - ou deveria -, defender nenhum dois dois. Não pode afiançar a honestidade ou capacidade de um ou de outro. Não pode, por fim, sob pena de extrema estupidez, chamar um de “mito” e outro de “melhor presidente que o Brasil já teve”.
Quero dizer, até pode. Ainda vivemos em uma democracia. Ao menos até que um dos dois autocratas cretinos consiga destruí-la (até nisso são iguais… putz!).