O bom da internet é que ela não nos deixa mentir. E quando mentimos, ela vem e nos desmente. Como não suporto nem ouvir falar os nomes dos dois embustes que disputam a Presidência da República, fico sempre muito à vontade para opinar da forma que sinto e penso, sem querer privilegiar um ou outro. Por mim, repito, iriam ambos para a lata de lixo mais distante o possível do Brasil. Pena que 70% dos eleitores não pensem assim.
As urnas não surpreenderam, pois deram a vitória ao meliante de São Bernardo, conforme adiantado por absolutamente todos os institutos de pesquisas sérios do País, que erraram, parcialmente, ao preverem os votos do verdugo do Planalto, em média, considerando a margem de erro, 5% menores. Já o Datapovo, do “mito”, errou feio, e estranho seria o oposto, já que previa a vitória, no primeiro turno, do próprio devoto da cloroquina.
No 7 de setembro passado, escrevi um texto intitulado “Brasil tem novo líder político, e é Bolsonaro. Lula já era”. Não me lembrava de uma quantidade tão grande de pessoas nas ruas (cerca de 200 mil em todo o País; jamais 1 milhão como dizem os bolsominions). E a multidão não saiu de casa pela Independência de Banânia, mas pelo Messias. Para mim, restou claro que Jair Bolsonaro havia se tornado, de fato, o maior líder político do Brasil.
patriarca do clã das rachadinhas e das mansões milionárias compradas com panetones e dinheiro vivo, entre eles o “astronauta”, em São Paulo, o ultra-mega-hiper reacionário asqueroso Nikolas, em Minas Gerais, além da Damares, no DF, comprovou minha previsão.
Voltando às urnas, e ligando agora os três parágrafos iniciais, a eleição de dezenas de candidatos bolsonaristas País afora, cujo único mérito foi ser apadrinhado pelo A vitória do ex-ministro Tarcísio de Freitas sobre o poste de presidiário Fernando Haddad é outro exemplo gigante, bem como a vitória do governador do Rio, Cláudio Castro, em primeiro turno (e Romário, do PL, reeleito senador), e da disputa acirrada no Espírito Santo, com o candidato bolsonarista em segundo lugar, além de Cleitinho - sim, Cleitinho! - eleito senador em Minas Gerais com mais de 4 milhões de votos.
Todos estes, e mais dezenas de eleitos com votações gigantescas (General Mourão, Magno Malta, Jorginho Mello, entre outros) são prova inequívoca do tamanho do bolsonarismo no Brasil, infelizmente. E ainda que o chefão do mensalão e do petrolão vença, a força da oposição - aguerrida, ferrenha e de baixíssimo nível republicano - tornará o País um inferno nos próximos quatro anos.
Para quem sonhava com o fim das eleições já neste domingo, 2 de outubro, recebeu de quebra, além de quase mais um mês de campanha eleitoral - PQP!! -, um Congresso Nacional dos horrores. Apertem, pois, os cintos, que 2026 já começou, e nada indica que será menos pior. Aff…