Dez reais para o leitor amigo, a leitora amiga, que adivinharem quem é Cleiton Gontijo de Azevedo. Caso contrário, as dez pilas serão minhas. Adivinhou? Não, né? Beleza. Então, manda um Pix aí, que, aliás, não foi criado por Jair Bolsonaro coisa nenhuma, já que é um sistema desenvolvido, há anos, por técnicos concursados do Banco Central.
O cara acima é mais conhecido como Cleitinho, recém-eleito senador pelo PSC de Minas Gerais, com mais de 4 milhões de votos. Sim, meus caros e caras, é voto que não acaba mais. Para que tenham uma ideia, o presidente da República, apoiado pelo novo congressista, obteve 6 milhões de votos no estado, no segundo turno das eleições.
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Eleito vereador em 2016 (não terminou o mandato, aliás), deputado estadual em 2018 e agora senador, encontra-se em seu terceiro partido. Para mim, Cleitinho, dentro destes rótulos criados, não se enquadra, portanto, na tal “nova política”, a turma que se elege pelas redes sociais, sem histórico político, que chega para ser diferente da “velha política”.
Em sua própria defesa, o senador eleito manda na lata: “quero que todos os partidos se explodam”. Cleitinho defende a possibilidade de candidatura independente - eu também! E explicou, em um bate-papo informal com este colunista, o porquê de ter abandonado a vereança em Divinópolis, cidade onde sua família já formou um clã político.
Querem saber? Acredito nesse moço! Posso me decepcionar no futuro? Claro que sim, ué. Acontece. Até hoje, poucos políticos não me decepcionaram, e sem prejuízo dos demais, de cabeça, como gosto de dar nome aos bois, cito Gabriel Azevedo, Mateus Simões, João Leite, João Vítor Xavier, Lucas Gonzales e Laura Serrano (apenas para ficar em MG).
Alô, senhor Cleiton Gontijo de Azevedo: siga no caminho do bem, da justiça, da honestidade e do bem-estar do povo de Minas e do Brasil. Conte comigo para todas as boas causas que lutar. Mas, como meu leitor assíduo, já sabe: fez xixi fora do penico, a chinela vai cantar! Porém, algo me diz que você fará parte dos raros políticos que admiro.